Bullying homofóbico e educação: possibilidade de superação de um preconceito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SILVA, Tomaz Nonticuri da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas#
#-8792015687048519997#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Politica Social#
#-7895665898047196699#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/619
Resumo: O presente estudo, ocorrido em duas escolas da cidade de Pelotas, procurou estudar sobre o fenômeno bullying, com enfoque às agressões motivadas pelo preconceito homofóbico. A pesquisa se caracterizou como sendo de caráter qualitativo, exploratório – descritivo –, tendo sido entrevistadas dezesseis pessoas: dois diretores(as), seis professores(as) e oito alunos(as). O objetivo geral se concentrou em estudar a ocorrência do fenômeno bullying na comunidade escolar, analisando de que forma esta promove ações de prevenção e combate diante desta realidade, com ênfase ao bullying homofóbico, onde foram identificadas as seguintes categorias de análise: preconceito e discriminação no ambiente escolar; agressões sofridas ou percebidas por parte dos alunos na escola e na família; responsabilização da vítima por opção, pela moda, por influência da mídia e/ou pela homofobia internalizada; o ambiente escolar, sua dinâmica em relação à diversidade sexual e o avanço de propostas reacionárias; ausência de travestis nas escolas: a transfobia; e a denúncia das situações vivenciadas ou percebidas de homofobia e ações para combatê-la. Ao longo do trabalho serão discorridos os conceitos pertinentes ao bullying, à homofobia e à transfobia, a fim de desmistificar ideias oriundas do senso comum que, não raro, também legitimam discursos de ódio sobre a máscara da “opinião”. Foram trazidos para o estudo os movimentos da comunidade LGBT que visam concretizar ações de visibilidade e ampliação de direitos, criticando a responsabilização destes sujeitos pelas agressões sofridas, bem como demonstrar a necessidade de compreender como o ódio homofóbico se constitui em uma violência social que priva sujeitos ao acesso de políticas sociais, não podendo ser encarado como algo meramente individual ou subjetivo.