Modelagem qualitativa e simulação em gestão estratégica
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Brasília
Escola de Educação, Tecnologia e Comunicação Brasil UCB Programa Strictu Sensu em Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/tede/2049 |
Resumo: | O Balanced Scorecard (BSC) é uma metodologia amplamente adotada para medir e monitorar a implementação da estratégia organizacional. No entanto, alguns autores são críticos quanto aos mapas estratégicos oriundos do BSC por conta: (i) das relações de causa e efeito serem unidirecionais, (ii) de o modelo ser estático e não expressar temporalidade, e (iii) de seus indicadores de captarem apenas o passado. Visto que em um cenário de execução de um plano estratégico interagem atores, recursos e processos, a ideia de se aplicar técnicas de modelagem e simulação para se entender essa dinâmica é atrativa. A grande incerteza das variáveis envolvidas neste cenário funciona como um forte incentivo para a adoção de representações qualitativas em vez de um modelo numérico preciso. Assim, a técnica Modelagem Qualitativa foi é estudado nesta pesquisa, explorando os valores das variáveis representadas por intervalos e pontos distintos em seus respectivos domínios. Dois modelos qualitativos foram construídos, um relacionado com os cenários de planejamento estratégico e outro para representar o mapa estratégico de uma organização. Simulações sobre os modelos foram conduzidas a fim de permitir: (i) a combinação de uma reflexão concetual sobre as relações entre os componentes do plano, mostrando como a modelagem e simulações qualitativos podem ajudar na manutenção do seu alinhamento; (ii) que o nível estratégico da organização antecipe problemas decorrentes de suposições sobre os valores das variáveis; e (iii) a aprendizagem organizacional do processo de tomada de sentido desencadeada pela análise dos resultados da simulação. Um estudo de caso foi realizado no planejamento estratégico institucional do Ministério Público Federal, a fim de se evidenciar os benefícios da abordagem proposta. |