Exportação concluída — 

Estudo sobre a degradação de um perímetro irrigado no Nordeste do Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: LOPES, Flaubert Fernandes Torquato.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2965
Resumo: Controvérsias, debates, polemicas, são estas as tônicas do debate a cerca da Política de Irrigação no Nordeste do Brasil. Este trabalho tem por objetivo delinear a discussão sobre um perímetro irrigado localizado no semi-árido nordestino: o Perímetro Irrigado de Pau dos Ferros, integrante de uma estratégia produtiva modernizante, apresentando a mesma uma elevação na composição orgânica de capital, através da introdução de técnicas modernas de produção. Tendo em vista suas particularidades e seu funcionamento tomou-se imprescindível desenvolver um estudo que viesse registrar a realidade existente nesta área. Sem dúvida, a partir da análise da trajetória e do comportamento produtivo-comercial-organizacional-técnico desta unidade de produção, chegou-se a conclusão que a mesma sofre de males profundos. Ocorre um distanciamento enorme entre o que foi programado e os seus resultados concretos. As causas que, de certa forma, podem explicar esta realidade estão conjugadas a uma série de fatores que representam um descontínuo entre o que foi planejado e a realidade atual. Fatores externos e internos à dinâmica do Perímetro podem ser agrupados como os responsáveis pelo que se chamou de 'degradação' desta localidade. O colono do perímetro Irrigado de Pau dos Ferros é aquele produtor que, embora teoricamente pudesse ser tecnificado, apresentando uma capacidade produtiva suficiente para a reprodução da família, não permitiu, na realidade, gerar uma acumulação de capital suficiente para provocar mudanças significativas no seu processo produtivo, capaz de reproduzi-lo de forma ampliada. Apresenta uma característica de um produtor de subsistência, traduzido pela baixa produção, produtividade e endividamento, continuando em pleno processo de decadência econômica e social.