Zona de conforto térmico para codornas de postura com base em indicadores de bem-estar.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8560 |
Resumo: | A coturnicultura aspira uma crescente importância para a produção agropecuária brasileira. Boa parte da produção ainda é limitada geograficamente provavelmente devido a ineficiência no controle climático das instalações. Este problema pode estar relacionado com a discrepância nos valores das faixas de temperaturas utilizadas na produção, disponíveis na literatura. Portanto, com o objetivo de se estabelecer quais as condições ideias de temperatura para codornas japonesas, utilizou-se 168 Coturnix coturnix japonica fêmeas em fase de produção, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, em quatro tratamentos (temperaturas: 20, 24, 28 e 32° C), com seis repetições de sete aves cada. O experimento foi dividido em quatro fases de 21 dias, a partir da oitava semana de vida das codornas, totalizando 84 dias de avaliação em câmaras bioclimáticas pertencentes ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus II, Areia/PB. Foram avaliados os parâmetros fisiológicos temperatura cloacal (TC) e temperatura média superficial (TMS); os padrões comportamentais comendo (CRs), bebendo (CAs), investigando penas (IP), movimentos de conforto (MC) e movimentos agressivos (MA), agrupada (AGR), sentada (SEM), parada (PAR) e outros, por meio de observação indireta; Para os parâmetros produtivos e de qualidade de ovos foram avaliados: consumo de ração/ave/dia (g) (CR), Produção de ovos/ave/dia (%) (PRO), peso médio dos ovos (g) (PMO), massa de ovos (g/ave/dia) (MO), componentes de ovos (g) (gema, albúmen e casca) ( conversão alimentar por dúzia de ovos (kg/dz) (CDO), conversão alimentar por massa de ovos (kg/kg) (CMO), Unidade Haugh (UH) Gravidade específica (GE) (g/cm3), Resistência da casca (RC). Para parâmetros sanguíneos, foram avaliados os níveis de corticosterona (CO), triiodotironina (T3) e tetraidodotironina (T4). As análises estatísticas dos parâmetros fisiológicos, de desempenho, qualidade dos ovos, sanguíneos foram realizadas utilizando-se o programa computacional R Project (RIPLEY, 2001). As médias das variáveis foram comparadas pelo teste Tukey (P<0,05). Para os dados comportamentais foi empregada uma multivariada por meio de Análise de Componentes Principais para as variáveis comportamentais dadas em período de tempo (s) e frequência. Este último também foi aplicado o teste Tukey a 5% de probabilidade. Os piores valores de CR e PRO foram observados na temperatura de 32° C. As codornas conseguem manter a temperatura cloacal em uma estreita faixa de temperatura. Não foi observado diferença significativa entre as medias de CMO e CDO. Os parâmetros de qualidade de ovos PO, MO, e PG apresentaram os piores valores na temperatura de 32° C. As diferentes temperaturas em que os animais foram submetidos não alteraram as variáveis hormonais estudadas. Para os parâmetros comportamentais, por meio de Análise de Componentes Principais, os comportamentos de maior variação foram CRs, AGR e ATV, com valores maiores na temperatura de 20° C. O CRs reduziu e o CAs aumentou na temperatura de 32° C. Não foi observada diferença significativa na frequência de MA, para MC apenas a temperatura de 20° C diferiu significativamente, sendo a temperatura onde foi observada a maior frequência desses movimentos. As codornas conseguem manter suas temperaturas cloacais em uma estreita faixa de temperatura. A partir dos 28° C os índices zootécnicos e comportamentais são influenciados negativamente pelo aumento da temperatura. Piores índices são observados na temperatura de 32° C. A aplicação da PCA é uma boa ferramenta para a avaliação comportamental de codornas japonesas. |