Saneamento rural: estudo de caso na comunidade Forte Velho no Munícipio de Santa Rita – PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: MARTINS, Lívia Maria de Medeiros.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29974
Resumo: A exigência de um monitoramento e fiscalização da qualidade e quantidade da água subterrânea destinada ao consumo humano é fundamental para a promoção da saúde pública e gestão eficiente desse recurso. Além da qualidade da água, o estudo de avaliação da tendência da água frente a ser incrustaste ou corrosiva é de extrema importância, apesar de não ser parâmetro de potabilidade, pois, à deterioração da tubulação poderá causar diminuição na vazão dos poços e, consequentemente, na vazão de distribuição, sendo este, também, fator importante para promoção de saúde pública. Este trabalho buscou avaliar a qualidade da água subterrânea consumida na comunidade Forte Velho, zona rural do município de Santa Rita – PB. Utilizando-se como referência, atualmente, a Portaria No 888/2021 do Ministério da Saúde, que dispõe sobre o padrão de potabilidade, inicialmente, foram realizadas análises de 23 parâmetros físicos, químicos, organolépticos e microbiológicos, onde constatou-se que as águas subterrâneas não atendem ao padrão de potabilidade estabelecido pela legislação vigente, devido aos valores dos parâmetros microbiológicos de coliformes totais e Escherichia coli, e têm comportamento em equilíbrio, pois 100% das amostras se classificaram como balanceadas. Foi instalado um medidor de derivação, com alternativa by-pass, para aferir a vazão de distribuição e, consequentemente, o consumo per capita da comunidade, cuja média foi equivalente a 134,97L/hab.dia. Essa ação oferece subsídios importantes ao poder público, para a execução de um planejamento, a fim de melhorar a operação do sistema, de forma a controlá-los em níveis de eficiência desejáveis. Por fim, foi desenvolvido um protótipo denominado Sistema Dosador de Cloro - SDC, com custo relativamente baixo, para promover a inserção de cloro na água distribuída para comunidade. A implantação do SDC apresentou resultados parcialmente satisfatórios, com a presença de teores de cloro residual livre, em alguns pontos de consumo na comunidade, que atendem aos limites mínimo e máximo exigidos na Portaria No 888 de 2021. De modo geral, o presente estudo alerta para a condição da qualidade de água consumida pela população rural de Forte Velho, onde os dados avaliados e discutidos apontam um cenário negativo em termos de riscos à saúde pública.