Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Teles, Vanessa Yasmine Ferreira da Rocha
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Orientador(a): |
Oliveira, Romilde Almeida de |
Banca de defesa: |
Monteiro, Eliana Cristina Barreto,
Alves, André Lemoine |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Engenharia Civil
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Departamento: |
Departamento de Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1310
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Resumo: |
Este trabalho apresenta o estudo realizado no Engenho Monjope, situado no município de Igarassu, em Pernambuco. Esta pesquisa trata da caracterização das argamassas de revestimento e assentamento coletadas das quatro principais edificações do Engenho: Casa Grande, Capela, Senzala e Fábrica, a fim de se obter um maior conhecimento acerca dos componentes destas argamassas de épocas possivelmente distintas, já que o Engenho tem sua história iniciada no século XVII estando o mesmo em atividade até o início do século XX, passando por um período de abandono, até 1986, quando finalmente a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE) iniciou o processo de tombamento do Engenho, visando salvaguardar este patrimônio. Todas as amostras coletadas tiveram suas cores especificadas pelo sistema de Notação Munsell e foram observadas em lupas de 10x de aumento. O teste de absorção do tubo de Kansten foi realizado in situ nas argamassas de revestimento. Em todos os testemunhos retirados foram realizadas análises estruturais pela difratometria de Raios X (DRX), espectroscópicas através da Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) e também microestruturais e composicionais pelo ensaio de Microscopia Eletrônica de Varredura com dispersão de energia (MEV-EDS). Tais ensaios possibilitaram a análise da permeabilidade à água, a determinação da natureza e dos componentes mineralógicos, a identificação de compostos orgânicos e a descrição da morfologia dos constituintes. Desta forma, foi possível determinar os prováveis aglomerantes e agregados de cada argamassa. Com base nos resultados obtidos, é possível concluir que as argamassas do Engenho Monjope continham em seu aglomerante cales oriundas de rochas calcárias, rochas sedimentares de origem marinha, conchas de moluscos bivalves e ainda de dentes e ossos de animais vertebrados. Quanto aos agregados, os picos apontados no DRX e no FTIR, a morfologia apontada pelo MEV e o mapa geral do EDS apontam materiais arenosos e argilosos. Também foi observado que as edificações menos nobres apresentavam uma argamassa de teor mais bastardo, enquanto as edificações que simbolizavam prosperidade econômica possuíam uma argamassa esbranquiçada, mais rica em cal. |