Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Barros, Leonardo Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
[s.n.]
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.slmandic.edu.br/TerminalWebRI/acervo/detalhe/189761
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Resumo: |
A albumina é uma enzima salivar com atividade esterolítica e com potencial de causar degradação de materiais poliméricos, incluindo sistemas adesivos. Para esclarecer esse aspecto e também verificar se esse provável efeito dependeria da sua quantidade, este trabalho avaliou se esta enzima em diferentes concentrações influenciaria a resistência de união imediata e tardia de sistemas adesivos à dentina. Terceiros molares humanos (N = 90) foram seccionados sendo removidas as superfícies oclusais expondo dentina média e restaurados com resina composta (Filtek Z250, 3M/Espe), utilizando-se sistemas adesivos convencional (Adper Scotchbond Multi-Purpose, 3M/Espe) ou autocondicionante (Clearfil SE Bond, Kuraray). Os espécimes foram seccionados em palitos e armazenados em saliva artificial contendo albumina em concentração regular (100 µg/mL; SA100) ou elevada (700 µg/mL; SA700) (n = 15), ambas simulando faixa em que essa enzima pode estar presente clinicamente, a depender da condição periodontal do paciente. Os palitos do grupo controle (CO) permaneceram em saliva artificial ausente de albumina. Metade dos palitos de cada grupo foi armazenada nas salivas artificiais por 24 h e o restante por 12 meses. Então, foi realizado teste de resistência de união à microtração e avaliado o modo de falha (adesiva, coesiva ou mista). Os dados de resistência de união foram submetidos ao modelo linear generalizado seguido de testes de Tukey e os de modo de falha, a testes de qui-quadrado ( = 5%). Não houve interações significativas, mas verificou-se efeito significativo da concentração de albumina (p = 0,015) e do tempo (p = 0,016). Em comparação aos palitos CO, a resistência de união foi significativamente menor quando os palitos foram armazenados em SA700, independentemente do sistema adesivo. Aos 12 meses, a resistência de união decaiu significativamente para todos os grupos. A SA700 causou aumento significativo nas falhas adesivas após 12 meses de armazenamento (p = 0,005). Concluiu-se que a resistência de união dos sistemas adesivos, convencional e autocondicionante, foi afetada pela maior concentração de albumina na saliva e sob efeito do tempo de armazenamento. |