Avaliação do aço inoxidável 347 quando submetido a sucessivos reparos por soldagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Paulo Roberto Rego
Orientador(a): Carreira Neto, Manoel
Banca de defesa: Yurgel, Charles Chemale, Souza, Guilherme Oliveira de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Tecnologia SENAI CIMATEC
Programa de Pós-Graduação: Gestão e Tecnologia Industrial
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
ZTA
Link de acesso: http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/handle/fieb/833
Resumo: Durante a fabricação ou reparos por soldagem de tubulações e equipamentos de aços inoxidáveis austeníticos TP-347 a principal preocupação é que sucessivos reparos influenciem nas propriedades mecânicas e metalúrgicas desse material, principalmente no que tange a resistência à corrosão intergranular e fragilização por hidrogênio na região da ZTA, já que esses materiais são usados em altas temperaturas de serviço. É utilizada uma regra prática, a mesma que para aços carbono, de no máximo dois reparos. O objetivo dessa dissertação é definir um padrão de reparos por soldagem para se utilizar nos aços inoxidáveis austeníticos TP-347 avaliando se quatro reparos são suficientes para a preservação das propriedades do material na condição após soldagem e após ser submetido às condições de serviço. Para essa avaliação foram preparados corpos de prova que simularam as condições de reparos por soldagem e analisados quanto a sua metalurgia antes e depois do tratamento térmico nas condições de serviço, além de serem submetidos a um ensáio de corrosão intergranular. Como principais resultados, não foi observada variação na resistência à corrosão intergranular nas amostras submetidas a temperatura de operação, considerando os padrões definidos na ASTM 262 prática A e variações metalúrgicas que pudessem influenciar na resistência à fragilização por hidrogênio comparando as amostras antes e depois de serem submetidas a temperatura de operação, concluindo-se que não foi evidenciado ao longo dos quatro (04) reparos, variação significativa que tornariam as amostras mais susceptíveis aos mecanismos de falhas que as amostras soldadas.