Análise do corte da fibra de sisal e seu impacto no processamento de compósitos polipropileno/sisal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Polkowski, Rodrigo D. de O.
Orientador(a): Barbosa, Josiane Denizarte de Oliveira
Banca de defesa: Souza, Guilherme Oliveira de, Ueki, Marcelo Massayoshi, Santos, Zora Ionara Gama dos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Tecnologia SENAI CIMATEC
Programa de Pós-Graduação: Gestão e Tecnologia Industrial
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/handle/fieb/824
Resumo: A substituição de fibras sintéticas por fibras naturais, como reforços em compósitos poliméricos, é uma estratégia que está sendo cada vez mais estudada e aplicada na indústria para a obtenção de materiais com baixo custo produtivo e com elevado desempenho mecânico. Entre as fibras naturais mais importantes e mais empregadas atualmente para este fim, está à fibra de sisal, pois além de apresentar excelentes propriedades físicas, a fibra é proveniente de fontes renováveis. Em função destas vantagens, inúmeras pesquisas sobre a utilização da fibra de sisal como reforço em termoplásticos já possuem aplicações bem estabelecidas, principalmente no setor automotivo. No entanto, estas aplicações são limitadas por deficiências tecnológicas que o processo de produção da fibra enfrenta atualmente. Visando então mitigar uma das deficiências deste processo e buscando a viabilidade dos compósitos a base de sisal, este trabalho pretende estudar o sistema de corte da fibra após seu processo de beneficiamento, avaliando a capabilidade de uma máquina de corte e o impacto que a variação no comprimento da fibra cortada poderá gerar nos processos de extrusão (pelletização) e injeção do compósito. Para tal, dois comprimentos usuais de fibra de sisal foram analisados (3,0 e 5,0 mm) e os resultados encontrados na caracterização das amostras (ensaios óticos e mecânicos - tração, flexão e impacto e morfológicos - MEV) mostraram que o método de corte atual é viável e promissor, com possibilidades reais de atender ao mercado automotivo local, respeitando os níveis de qualidade exigidos e atingindo números expressivos de produção.