Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Warley Kelber Gusmão de |
Orientador(a): |
Pinto, Débora Cristina Morato
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Carlos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia - PPGFil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufscar.br/handle/20.500.14289/4843
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo estudar a relação entre percepção e memória no pensamento do filósofo francês Henri Bergson. Nesse sentido, toda a nossa análise se dá a partir do estudo de Matéria e Memória, mais especificamente seu primeiro capítulo, pois é neste livro que Bergson buscar evitar os equívocos que filosofia e ciência cometeram no estudo da relação entre corpo e alma. E a estratégia usada por Bergson para escapar de tais equívocos será recolocar este problema em novos termos. Mas o que realmente significa essa estratégia, o que significa recolocar o problema, e ainda, ser esta a única estratégia que permite a sua resolução? Significa livrar-se das confusões geradas pela ciência na definição de como se dá a relação entre corpo e alma quando a mesma baseia-se nas teorias oferecidas pela filosofia sobre o real e ir direto ao exame dos fatos, aliás, essa é uma premissa fundamental na filosofia bergsoniana, logo, é na recolocação do problema que obteremos sua solução, pois o caminho escolhido se apresentará na forma de linhas de fatos que serão examinadas até sua extenuação: o exame do funcionamento do sistema nervoso central e a definição da sua função real, o estudo e a construção da proposta bergsoniana sobre papel da percepção no jogo do conhecimento, fato que acarretará na dissociação do misto mal analisado da percepção e da memória, bem como, a explicitação do surgimento da afecção e sua diferenciação no nível da natureza da percepção; e, finalmente, a reintegração da memória à percepção, chegando à instauração de uma possibilidade de comunicação entre corpo e alma. |