Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Araki, Mauro Junji |
Orientador(a): |
Pinto, Débora Cristina Morato
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Carlos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia - PPGFil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufscar.br/handle/20.500.14289/4847
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Resumo: |
Os impasses referentes ao dualismo mente/corpo, deixado como herança da filosofia de Descartes, tiveram grande influência no surgimento da psicologia enquanto ciência. Seja para apoiar ou rejeitar, os autores que se propunham a aventurar-se na nova ciência passavam, necessariamente, pelas implicações que o dualismo cartesiano havia gerado. Nesse contexto, William James ocupou um lugar bastante peculiar. Ao mesmo tempo em que ele aceitou o dualismo a priori, não é possível verificar, em sua teoria, indícios suficientes para dar suporte ao dualismo de substância. James vincula a mente e o corpo de tal maneira que não haja, entre eles, separação. Eles funcionariam, assim, em perfeita sintonia, agindo como partes de um sistema único integrado. Essa posição permeia todo o desenvolvimento da psicologia de William James. Ao estudar a teoria do fluxo do pensamento, que seria a primeira exposição sobre sua psicologia propriamente dita, é possível perceber como os traços da discussão acerca do dilema mente/corpo delineiam a forma como essa teoria se desenvolve. |