Avaliação de modelos de dispersão atmosférica no contexto de avaliação de impacto do ciclo de vida no Brasil
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Carlos
Câmpus Sorocaba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Uso de Recursos Renováveis - PPGPUR-So
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufscar.br/handle/20.500.14289/20704 |
Resumo: | A poluição atmosférica é um dos principais desafios ambientais e de saúde pública, com o Material Particulado (MP2,5) sendo um dos poluentes mais críticos devido aos seus impactos adversos. Este estudo investigou a modelagem da concentração de MP2,5 no Brasil, considerando as particularidades regionais, com o objetivo de aprimorar a Avaliação de Impacto do Ciclo de Vida (AICV). Diferentes modelos de dispersão de poluentes foram mapeados e o modelo InMAP foi selecionado para simular as concentrações de MP2,5. Os inventários avaliados abrangeram cinco setores-chave: agricultura, indústria, transporte, queima de biomassa e emissões biogênicas. Para o setor agrícola, foi utilizado o inventário EDGAR, no setor industrial, foram considerados os inventários EDGAR, BRAIN e Rey (2023), o setor de transporte os inventários EDGAR e BRAVES. A queima de biomassa foi representada pelo inventário FINN, enquanto as emissões biogênicas o inventário MEGAN. A partir dessas fontes, seis conjuntos de dados (C_01 a C_06) foram formulados e aplicados no modelo InMAP, sendo posteriormente validados por meio da Raiz do Erro Quadrático Médio (RMSE) contra dados de concentração monitorada em 31 estações do estado de São Paulo. A análise revelou uma escassez significativa de dados específicos em setores-chave, como o agronegócio, evidenciando a necessidade urgente de desenvolver inventários de emissão mais detalhados no Brasil. O inventário BRAVES destacou-se por sua representatividade superior, sendo utilizado nas três melhores combinações de inventários utilizados, o que sugere sua adequação ao contexto brasileiro. As regiões sul e sudeste do Brasil, especialmente áreas urbanas como a região metropolitana de São Paulo, apresentaram as maiores concentrações de MP2,5, refletindo a forte influência das emissões de transporte e industriais. Entre os seis conjuntos de inventários avaliados, o C_03 foi identificado como o mais robusto, esse conjunto combinou dados do EDGAR para agricultura e indústria, BRAVES para transporte, FINN para queima de biomassa e MEGAN para emissões biogênicas, apresentando o menor RMSE e maior coerência entre os inventários utilizados. O estudo ressaltou a importância da uniformidade na coleta de dados para aumentar a precisão das simulações, indicando que a adoção de padrões de coleta de dados é essencial para aprimorar a modelagem de inventários de emissões no Brasil. |