O que é que cavalo sabe’ : um estudo antropológico sobre o vínculo animal-humano na equoterapia
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Carlos
Câmpus São Carlos |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufscar.br/handle/20.500.14289/7052 |
Resumo: | De uma perspectiva antropológica, esta pesquisa examina as relações entre pessoas e cavalos na equoterapia, um método terapêutico oferecido, dentre outros locais, em um Centro Hípico na cidade de São Carlos, SP. Na etnografia que apresento, o objetivo é discutir o papel que os cavalos manifestam no interior desta terapêutica que, conforme definido pela Ande Brasil (2010), se propõe ao “desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou necessidades especiais”. Foco minha análise nas sessões de atendimento; nestas, os praticantes (termo nativo, usado em referência às pessoas que fazem equoterapia e que, em sua maioria, são também chamadas de especiais), seus familiares, terapeutas e auxiliares-guia conectam-se aos cavalos e entre si de modos distintos. Seguindo os atores em seus modos relacionais de comunicação e ação, o corpo e suas disposições corporais emergem como o eixo comum para negociarem certos tipos de contato, comando, disciplina e controle. Neste cenário, pretendo examinar de que maneira as relações entre humanos e cavalos, de um lado, e as relações entre pessoas consideradas com e sem deficiência, de outro lado, aparecem juntas, e como este encontro permite repensar as noções de “humano” e “animal” a partir de seus impactos mútuos. Espera-se que os tópicos etnográficos aqui delineados possam, quiçá, contribuir para a temática das socialidades transespecíficas. |