Competitividade e qualidade do mercado de café no Brasil : uma análise por meio do modelo do diamante de Porter

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Salguero, Justino lattes
Orientador(a): João, Belmiro do Nascimento lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Gestão de Negócios
Departamento: Organização e gestão
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/479
Resumo: Esta pesquisa examina a competitividade e sua relação com a qualidade do café industrializado no Brasil por meio das empresas Café Canecão Ltda., Torrefações Noivacolinenses Ltda. e Torrefação e Moagem de Café Serra da Grama Ltda., que utilizaram a melhoria dos seus produtos como estratégia de crescimento. Dentro do atual cenário competitivo, que teve a desregulamentação do mercado do café, a mudança de hábitos dos consumidores, a segmentação e a diferenciação dos produtos, elas optaram pela estratégia de diferenciação, através do incremento da qualidade, realizando alterações nas atividades que compõem a cadeia de valores. Este trabalho foi fundamentado no Diamante de Porter (1989), que estabeleceu os quatro determinantes: condições de fatores; condições de demanda; indústrias correlatas e de apoio; estratégia, estrutura e rivalidade entre as empresas; e ainda, as variáveis: o acaso e o governo. A verificação do Diamante de Porter foi conduzida por meio do confronto de dez enunciados teóricos, abrangendo os quatro determinantes, bem como o papel do governo. Dos elementos do modelo são indicados aqueles que apresentam aderência total e suas contradições, por exemplo, a sofisticação do mercado interno no Brasil. Desse modo é apresentado um resultado onde o modelo do Diamante de Porter é validado a partir dos dados obtidos através das entrevistas nas empresas mencionadas e dados secundários do mercado. A pesquisa mostrou que mesmo tendo havido melhorias na qualidade e crescimento do mercado, o setor do café ainda não alcançou a competitividade preconizada pelo Diamante de Porter.