Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Antonio Claudio Viana da
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Orientador(a): |
Saviani, Nereide
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Educação
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Departamento: |
Educação e Formação
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/152
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Resumo: |
O presente trabalho tem por questão central: como estudantes de ensino médio de escola pública identificam o preconceito, a discriminação e o racismo no cotidiano escolar? São seus objetivos: 1) identificar os aspectos mais recorrentes na relação entre escola, currículo e diversidade cultural; 2) explicitar as possíveis articulações entre diversidade cultural e as concepções de identidade racial que a escola reforça ou não no processo pedagógico. A metodologia, de abordagem qualitativa, consiste em análise de opiniões emitidas em questionário e em grupo focal, envolvendo estudantes de duas turmas de terceiro ano de ensino médio de uma escola estadual do município de Santos-SP. A discussão é feita à luz de contribuições teóricas, em perspectiva crítica, sobre preconceito, discriminação e racismo, diversidade cultural, formação de identidades e organização do currículo. O exame das falas dos sujeitos apresenta indícios de que as questões étnico-raciais não são trabalhadas sistematicamente nos componentes curriculares do terceiro ano do Ensino Médio na escola pesquisada, não obstante ser de conhecimento de alguns educadores a existência da legislação federal que torna obrigatório o ensino da História da África e da Cultura Afro-brasileira na Educação Básica (Lei nº 10.639/2003, modificada pela Lei 11.645/2008). Os estudantes, por sua vez, manifestam posições contraditórias acerca desse tratamento, revelando compreensões mais afeitas ao senso comum, não raro estereotipadas e até preconceituosas. A conclusão a que se chega é que, se a mera obrigatoriedade não garante que o assunto seja tratado, por outro lado a sua existência pode provocar reflexões importantes, requerendo, para isso, melhor preparo dos docentes quanto a questões científicas, éticas, culturais e políticas que a temática envolve. A pesquisa, financiada pelo Programabolsa Fundação Ford / Fundação Carlos Chagas, vincula-se ao Projeto Currículo e Avaliação em Instituições Educacionais da Baixada Santista, coordenado pela Professora Doutora Nereide Saviani. |