Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nakajima, Daniela Vargas
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Martins, Lourdes Conceição
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Bernardes, Luzana M.,
Fernandes, Joice Maria Pacheco Antonio |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Santos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Saúde Coletiva
|
Departamento: |
Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/7990
|
Resumo: |
A maioria das vacinas são distribuídas à população pelo SUS, apesar disso houve uma queda relevante da cobertura vacinal. Os recém-nascidos são um subgrupo da população com maior vulnerabilidade devido ao sistema imunológico prematuro e a fisiologia de adaptação extrauterina. O Ministério da Saúde recomenda a vacinação de BCG e da hepatite B nas primeiras 24 horas de vida ou em até 30 dias após o nascimento, necessária para o desenvolvimento de anticorpos com o intuito de evitar a propagação de doenças imunopreveníveis. O presente estudo tem por objetivo analisar a dinâmica espacial da taxa de cobertura vacinal de recém-nascidos no estado de São Paulo nos anos de 2016 a 2021. Trata-se de um estudo ecológico da distribuição espacial da cobertura vacinal do estado de São Paulo, foram utilizados dados secundários de doses aplicadas, obtidos no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), dados de nascidos vivos obtidos junto ao sistema de informação de nascidos vivos (SINASC) e informações da porcentagem de mães que realizaram sete ou mais consultas de pré-natal obtidas no Observatório da Criança. A cobertura vacinal de cada imunobiológico que contemplavam os recém-nascidos (menores de 28 dias de vida) foram classificadas conforme as metas preconizadas pelo PNI, sendo 90% para a BCG e 95% para a Hepatite B. Foi realizado a análise descritiva da cobertura vacinal e das mães que realizaram sete ou mais consultas de pré-natal por ano de estudo, para comparação das variáveis foi utilizado o teste de Kruskall-Wallis e o teste de comparações múltiplas de DUNN considerando p<0,05. Para identificar o grau de associação entre os anos e a CV foi utilizado o teste de Qui-quadrado, os resultados foram estratificados em quatro categorias, tais quais: muito baixa, baixa, adequada e muito elevada. A distribuição espacial foi realizada por ano de estudo e imunobiológico e apresentada nos mapas temáticos. Houve a utilização do SPSS 24.0 for Windows e QGIS. Apenas a vacina de Hepatite B no ano de 2020 atingiu a meta de CV. Houve pouca variação das médias de nascidos vivos cujas mães realizaram sete ou mais consultas de pré-natal, com uma média total dos anos de 82,54%. Observou-se uma correlação inversa entre CV da BCG e cobertura de pré-natal e uma correlação direta da CV da Hepatite B e a cobertura de pré-natal (p<0,05). De 2016 a 2018 houve um aumento paulatino dos índices adequados da BCG, com queda progressiva de 2019 a 2021, sendo que nos últimos dois anos aproximadamente 50% dos municípios de são Paulo não atingiram 50% da CV. Em relação à Hepatite B apesar da queda progressiva entre os anos, verificamos melhores taxas da cobertura vacinal em relação a BCG. Conclui-se que o estado de São Paulo não atingiu homogeneidade da CV da BCG e Hepatite B nos RN no período de 2016 a 2018. |