Resiliência : implicações no processo formativo para a vida religiosa consagrada (VRC)

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Mendonça , Zirlaide Barreto
• Orientador(a): Alves, Hélio
• Banca de defesa: Alves, Hélio, Lemos, Daisy Inocência Margarida de, Jabur, Sergio Marques
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
• Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Psicologia
• Departamento: Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: resiliência; vida religiosa consagrada; existência e modos de cuidar; resiliencia; vida religiosa consagrada; existencia y modos de cuidar
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
• Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/7953

Esta investigação teve como principal objetivo a compreensão de como, ao longo das suas vidas, as religiosas e religiosos, participantes da pesquisa, desenvolveram a sua resiliência, bem como a identificação de fatores que possibilitaram o processo de construção da resiliência frente às adversidades do cotidiano. Os participantes da pesquisa são pessoas em formação para a Vida Religiosa Consagrada, entre 21 e 40 anos, que estão na etapa do Juniorato e vivem em Comunidades Religiosas nas diversas realidades do Brasil. A análise dos dados foi realizada à luz da ATD (Análise Textual Discursiva) proposta por Moraes e Galiazzi (2016). Do Corpus textual (Entrevistas) surgiram as categorias emergentes: Experiências - Vínculos de confiança; Existência ou essência; Sentido na Vida e Modos de Cuidar de Ser. As análises realizadas através das contribuições teóricas de autores de referência nacionais e internacionais e dos discursos produzidos pelos participantes da pesquisa demonstram que a resiliência é um processo que pode ser desenvolvido em todas os ciclos da vida e envolve características pessoais, acolhimento e redes de apoio: famílias, amigos, educadores, comunidades e instituições. Os dados apontam, também, muitas semelhanças nas trajetórias dos participantes da pesquisa, possibilitando identificar condutas resilientes comuns entre eles: determinação, persistência, bom uso da memória e do esquecimento, respeito, solidariedade, empatia, motivação, fortalecimento nas adversidades, autotranscedência, busca de sentido, bom humor, ética, autoestima, autoconfiança, senso crítico, valorização dos estudos, autoeficácia, sonhos e espiritualidade.