Redes organizacionais : terminais de contêineres

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rocha, João Luiz Hollanda da lattes
Orientador(a): Porto, Paulo Costacurta de Sá lattes
Banca de defesa: Junqueira, Luciano Antonio Prates lattes, Robles, Léo Tadeu lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Gestão de Negócios
Departamento: Organização e gestão
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/522
Resumo: O porto de Santos é um dos maiores da América Latina e quaisquer alterações estruturais nas redes organizacionais dos terminais refletem em todos os outros portos brasileiros, e até mesmo nos da América Latina, dada a sua importância. O porto de Santos passou por diversos estágios: o monopólio privado, o monopólio público e, por último, a operação entregue à iniciativa privada de forma concorrencial. A presente dissertação procurou analisar os terminais de contêineres durante sua evolução e desenvolvimento no porto de Santos desde a criação do primeiro terminal até os estudos e projetos dos novos terminais. Tal análise serve para determinar as redes organizacionais e o dinamismo dessas redes nos momentos pesquisados. Inicialmente para o estudo, traçou-se a evolução internacionalmente dos portos durante o processo de globalização e as mudanças ocorridas no transporte marítimo no mundo; posteriormente houve a análise do desenvolvimento e evolução do porto de Santos, de forma a buscar-se a caracterização dos terminais de contêineres nas diversas fases dessa evolução. Com a lei de modernização dos portos no Brasil, teve-se um divisor claro de cenários, passando novos atores e organizações a fazer parte desse contexto, bem como a dinamizar as redes organizacionais de relacionamento e, ainda, a modificar tais relações, principalmente com o afastamento do setor público da operação propriamente dita, deixando, com isto, para a iniciativa privada a gestão dos terminais especializados de contêineres. Procura-se analisar tais dinâmicas através das teorias sociais; em particular, as que estudam as redes sociais e organizacionais. Conclui-se o estudo do fenômeno com uma análise de redes, empregando-se uma ferramenta de rede social, o programa NodeXL que utiliza o Microsoft Excel para produzir e visualizar os padrões e associações dessas redes - o que dificilmente seria possível através de qualquer outro meio - além de fornecer uma série de métricas. Para tanto, também, fez-se necessário uma pesquisa de campo englobando os clusters do setor para o desenho dos diversos cenários e constituição das redes de relacionamento.