Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Faria , Luiz Henrique Portela
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Orientador(a): |
Barreira, Luiz Carlos
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Banca de defesa: |
Barreira, Luiz Carlos,
Pereira, Maria Apparecida Franco,
Santos, Sérgio Ribeiro,
Gonçalves, Mauro Castilho,
Matos, Maria Izilda de Santos |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Doutorado em Direito
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Departamento: |
Centro de Ciências da Educação e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/7763
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Resumo: |
A expansão cafeeira, da ferrovia e do porto, bem como a movimentação das ideias liberais, abolicionistas e republicanas, são alguns aspectos que propiciaram a cidade de Santos a deixar suas vestes provincianas, no final do século XIX, e a se tornar uma cidade moderna ¿ conforme os padrões da Belle Epoque brasileira. A educação, nesse processo, foi vista como um instrumento para consolidação da modernidade capitalista e estava estreitamente vinculada à política e à atuação de sujeitos ¿ intelectuais. Esses indivíduos reforçaram ideologicamente, tanto na sociedade civil quanto na sociedade política, o discurso da modernidade educacional. Os intelectuais santistas ¿ não porque nasceram na cidade, mas porque a tornaram palco da sua atuação ¿ agiram, de fato, através dos meios de comunicação da época, sobretudo, por meio dos periódicos, os quais se tornaram a voz de muitos dos membros desse grupo. Esta investigação procurou compreender as práticas sociais desses sujeitos (os intelectuais da educação durante a Primeira República em Santos), observando suas particularidades: o percurso de formação, a atuação política desses intelectuais e as contradições presentes nos embates dessa geração de ilustrados, que disputaram a hegemonia do campo educacional da cidade de Santos. Para isso, analisou-se tanto os discursos existentes nos periódicos da época, sobretudo, jornais, quanto as atas de instituições do período, articulando um diálogo com as evidências ¿ fontes históricas ¿, tanto na sua forma primária quanto na secundária, conforme Thompson. Buscou-se fundamentação teórica em Gramsci e Sirinelli, os quais oferecem a possibilidade de pensar-se acerca da ¿identidade¿ e ¿função¿, bem como as ¿estruturas de sociabilidade¿, respectivamente. Dentre os resultados obtidos, identificou-se que com a ascensão do Partido Municipal, em 1908, houve o aparelhamento da sociedade civil com a sociedade política, formando uma rede de sociabilidade de intelectuais (orgânicos) que trabalhou para a consecução de um projeto social almejado. |