Um monumento para a educação: Escola do Povo, São Vicente/SP, 1893-1913

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Braga, Gilson lattes
Orientador(a): Kuhlmann Júnior, Moysés lattes
Banca de defesa: Kuhlmann Júnior, Moysés, Pereira, Maria Apparecida Franco, Miki, Persida da Silva Ribeiro
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Educação
Departamento: Centro de Ciências da Educação e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/5301
Resumo: Esta pesquisa investiga um período da História da Educação Brasileira a partir da implantação da Escola do Povo, criada no município de São Vicente, em 1893, e da sua transição para o Primeiro Grupo Escolar da cidade, em 1913. Os objetivos são apresentar os agentes que participaram desse processo e identificar as ações desenvolvidas na construção e transformação desse espaço escolar. Criada por iniciativa de um grupo de cidadãos vicentinos, em sua maioria da Loja Maçônica Fraternidade de Santos, a escola foi instalada em um armazém de secos e molhados, sendo transferida, em 1898, para um novo edifício, construído conforme características que poderiam ser classificadas como de uma Arquitetura Escolar Republicana. Em 1913, a escola passou a ser administrada pelo Governo do Estado e denominada como ¿Primeiro Grupo Escolar de São Vicente¿, chamada de ¿Grupão¿ por moradores da cidade. O procedimento metodológico adotado qualifica o edifício escolar, suas características e analisa as relações sociais, articulando o cenário republicano às especificidades dos grupos atuantes no município. Indicam-se ainda, aspectos da proposta educacional ali implantada. A pesquisa desenvolveu-se em documentos escritos e iconográficos, encontrados em arquivos existentes no município de São Vicente-SP, na região da Baixada Santista, em matérias publicadas na imprensa e documentos particulares, em conjunto com o estudo de referências bibliográficas sobre arquitetura escolar e a historiografia da educação. Analisar a escola e seu edifício numa perspectiva histórica como monumento e documento, e uma personagem que testemunhou acontecimentos, exige que se olhe com atenção para algo que é mais que um prédio ou uma instituição, porque será sempre portador de significados e um foco aglutinador de relações humanas. Quem construiu? Porque construiu? Qual significado de uma Escola para o município? E ainda, porque e de que forma foram realizados os acréscimos construídos? Essas indagações pautaram a investigação sobre quais foram os agentes, como se desenvolveram as propostas dos ¿novos¿ espaços construídos, quais as suas intenções, os desdobramentos e as consequências disso.