Estresse e sintomas osteomusculares em auxiliares e técnicos em enfermagem que atuam em um hospital universitário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rodrigues, Marineide Solange Ferreira lattes
Orientador(a): Martins, Lourdes Conceição lattes
Banca de defesa: Martins, Lourdes Conceição, Barbieri, Carolina Luísa Alves, Tognini, Silvana
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Saúde Coletiva
Departamento: Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/6481
Resumo: Introdução: Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) retratam um grave problema na saúde do trabalhador, visto que, atingem as mais diversas profissões, a exemplo, os profissionais de saúde. Porém, não apenas as DORT devem ser pensadas como principais agravos nesses profissionais, há ainda, os transtornos mentais, principalmente o estresse. Objetivo: Avaliar o estresse e os sintomas osteomusculares em auxiliares e técnicos de enfermagem de um hospital universitário de Campina Grande/PB. Métodos: Estudo transversal, por meio de questionário auto aplicado e utilizando uma amostra não probabilística por conveniência. Foram utilizados para a coleta de dados três questionários: sociodemográfico, Escala de Estresse no Trabalho e Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Realizada a análise descritiva, teste Qui Quadrado, teste exato de Fisher e regressão logística. O nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: Participaram 137 profissionais de enfermagem. Identificou-se predomínio do sexo feminino (86,1%), idade entre 41 a 50 anos (40,1%); casados (61,3%), tempo de serviço 11 a 20 anos (50,4%), turno diurno (76,6%) e, não possuem outro emprego (54%), apresentando estresse moderado (24%) e alto (64%). A prevalência de dor osteomuscular em alguma região do corpo nos últimos 12 meses foi (92%), sendo as mais referidas, a dor nos ombros (84,3%), lombar (75%) e pescoço (75%). Houve associações estatisticamente significativas entre a dor osteomuscular e o estresse moderado/alto, porém, não houve associação significativa com as variáveis sociodemográficas. Conclusão: O estresse e a dor osteomuscular são decorrentes do processo de trabalho dos profissionais no ambiente hospitalar, sendo necessário intervenções da gestão com o objetivo de minimizar os riscos desses agravos na saúde dos profissionais.