Estudo da flexibilidade da enzima InhA (EC 1.3.1.9) de Mycobacterium tuberculosis por simula??es de din?mica molecular
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola de Ci?ncias Brasil PUCRS Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Celular e Molecular |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8770 |
Resumo: | A enzima InhA de Mycobacterium tuberculosis, ou 2-trans-enoil-ACP (CoA) redutase (EC 1.3.1.9) ? codificada pelo gene inhA. Esta prote?na realiza a quarta etapa da via de s?ntese de ?cidos graxos tipo II (FAS II), a qual consiste de enzimas monofuncionais, respons?veis por alongar precursores de ?cidos graxos produzindo longas cadeias de carbono do ramo meromicolato de ?cidos mic?licos. A InhA ? respons?vel por converter 2-trans-enoil-ACP para acil-ACP por meio da transfer?ncia de um hidreto (H-) do NADH para a posi??o C3 do substrato 2-trans-enoil-ACP, resultando na redu??o da liga??o dupla ? tio ?ster (entre C2 e C3) da por??o lip?dica do substrato. Esta rea??o pode ocorrer em cadeias carb?nicas que variam de 16 a 56 carbonos, evidenciando a flexibilidade tanto da cavidade de liga??o ao substrato quanto da estrutura desta enzima. A topologia desta enzima se assemelha a uma cadeira (chair-like) do tipo Rossmann, caracterizada por uma folha ? contendo sete fitas e oito h?lices ?, numa arquitetura ??? sandu?che, que forma o s?tio de liga??o da coenzima NADH e a cavidade de liga??o do substrato. Essa cavidade, por sua vez, ? formada por tr?s al?as estruturais: al?as A e B e a al?a de liga??o ao substrato. Essa composi??o estrutural ? de fundamental import?ncia para o funcionamento da InhA, pois, deve ser flex?vel o suficiente para permitir a adaptabilidade da InhA a substratos de tamanho vari?vel. O estudo sobre a flexibilidade desta enzima ? relevante para se ter o conhecimento de quais fatores podem estar envolvidos no processo de abertura e fechamento da sua cavidade de liga??o. Nesta disserta??o ? utilizado m?todo computacional, por meio de simula??es por Din?mica Molecular, para avaliar a flexibilidade da cavidade de liga??o do substrato da enzima InhA e analisar as respectivas mudan?as conformacionais. |