Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Paula, Simone de
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Orientador(a): |
Costa, Jaderson Costa da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1367
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Resumo: |
Introdução: A lesão cerebral hipóxico-isquêmica neonatal (HI) é uma das maiores causas de mortalidade e morbidade neurológica em crianças. O sangue do cordão umbilical humano, rico em células-tronco adultas, é uma fonte potencial para a terapia celular em perinatologia. No entanto, apesar do efeito benéfico mostrado na maioria dos estudos, ainda não há consenso em relação à dose adequada de células-tronco de cordão umbilical humano (CTCUH) no tratamento da HI. Objetivo: Comparar os efeitos comportamentais e morfológicos da administração intravenosa de três diferentes doses de CTCUH 8 semanas após a indução da HI em ratos recém-nascidos. Além disso, objetivou-se verificar a presença das células no cérebro dos animais em estudo 7 dias após o transplante. Métodos: Ratos Wistar de 7 dias de vida foram submetidos à oclusão da artéria carótida direita seguida por exposição a ambiente hipóxico (8% O2) por 2 h. Após 24 h, os ratos foram randomizados em 5 grupos experimentais: ratos cirurgia-simulada; ratos HI que receberam veículo (HI + veículo); e ratos HI que receberam 1 x 106 (HI + dose baixa), 1 x 107 (HI + dose média); or 1 x 108 (HI + dose alta) CTCUH na veia jugular. A memória de orientação espacial foi avaliada através do labirinto aquático de Morris e, posteriormente, os ratos foram sacrificados para as avaliações morfológicas quantitativas. Adicionalmente, a presença das CTCUH no cérebro dos animais tratados foi verificada através de técnicas de imunofluorescência e da análise de PCR. Resultados: Oito semanas após o transplante, o teste do labirinto aquático de Morris mostrou uma significativa recuperação da memória de orientação espacial nos ratos do grupo HI + dose alta quando comparados aos animais não tratados (P < 0,05). Além disso, a atrofia cerebral foi significativamente menor nos grupos HI + dose média e alta quando comparados aos animais HI + veículo (P < 0,01; 0,001, respectivamente). CTCUH foram localizadas no cérebro dos ratos que receberam o transplante celular 7 dias após a administração intravenosa. Conclusão: Os resultados mostrados neste estudo revelaram que o transplante intravenoso de CTCUH tem potencial dose-dependente para promover o reparo neuro-tecidual e a estável recuperação cognitiva após lesões hipóxico-isquêmicas. |