Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Maria Otília Borba de
 |
Orientador(a): |
Mosquera, Juan José Mouriño
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
|
Departamento: |
Faculdade de Educaç
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3633
|
Resumo: |
Esse estudo objetivou verificar através de relatos como se desenvolve a temática do Idoso e se está presente no Ensino Fundamental. Foram oito entrevistados: equipe diretiva (dois membros) e dois professores do Ensino Fundamental, ambos da rede pública e privada de Porto Alegre. Três gestores políticos (RS): gestor da Secretaria Estadual de Educação, membro do Conselho Estadual de Educação, membro do Conselho Estadual do Idoso e representante da Organização Civil de Idosos (RS). Como metodologia, apoiou-se na análise de documentos, entrevistas semi-estruturadas com respostas abertas para os participantes, situando-se no paradigma qualitativo de cunho descritivo-interpretativo. Na triangulação dos dados utilizou-se a análise de conteúdo, que permitiu encontrar as categorias: 1. Concepção de ser humano: um ser em evolução - nascer, crescer e morrer é roteiro natural da vida; 1.1. Concepção de Velhice: idade cronológica, funcional e envelhecimento ativo. A posteriori: 2. Relatos de Experiência - Vivências Pessoais, Profissionais e Sociais: revelaram-se as experiências das práticas pedagógicas e/ou de gestão política e associativa. Conteúdos sobre o idoso não constam nos projetos pedagógicos, excetuando uma escola. 2.1. Trocas intergeracionais: é eficaz para o meio escolar e social entre diferentes gerações; 3. Fatores Sociais: a velhice é produto de uma cultura. Há carências de políticas públicas adequadas para idosos; 3.1. Estereótipos em relação à velhice: indicou preconceitos, porém, a educação pode descortinar um futuro de valorização para o idoso; 3.2. Qualidade de vida: estimular o convívio social e familiar na fase tardia, enaltecendo o bem-estar; 4. Posicionamento frente à implementação da temática nas escolas e sua importância: o meio educacional deve preparar as crianças e jovens para essa fase e para um acolhimento digno para com o idoso; 4.1. Interdisciplinaridade: as disciplinas devem dialogar entre si, harmonizando os conteúdos para uma educação integral; 4.2. O processo de envelhecimento e valorização do idoso como tema transversal: com unanimidade nas respostas. A legislação educacional dá abertura para implementar a temática, entretanto, deve haver obrigatoriedade, sugerindo-a como tema transversal nos projetos pedagógicos; 5. Justificativa para a Educação: A análise dos dados da pesquisa ratificou a necessidade da educação trabalhar conteúdos pertinentes, não somente por dever legal, mas por respeito e solidariedade. |