Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Maurer, Rafael Lucyk
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Orientador(a): |
Graeff-teixeira, Carlos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zoologia
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Departamento: |
Faculdade de Biociências
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/133
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Resumo: |
A esquistossomose mansônica foi detectada no Rio Grande do Sul pela primeira vez em 1997, constituindo o foco mais meridional das Américas. A partir daquela data, vários trabalhos foram desenvolvidos para caracterizar epidemiologicamente este foco de transmissão de ultra baixa endemicidade e de recente introdução. O objetivo desse trabalho é caracterizar morfologicamente o parasito e analisar a estrutura populacional através de marcadores microssatélites, comparando com as cepas de laboratório LE e MAP. Dois isolados de campo chamados de Esteio e JV foram obtidos, respectivamente, a partir de fezes e moluscos naturalmente infectados e de um paciente. Os vermes adultos, obtidos de camundongos experimentalmente infectados, foram fixados, clarificados e corados para as mensurações com auxílio de um microscópio óptico. A análise molecular foi realizada com 4 marcadores microssatélites. Morfologicamente, o parasito, quando comparado com dados obtidos da bibliografia, não apresentou diferenças notáveis. As pequenas variações observadas podem ser atribuídas à plasticidade fenotípica das populações desse trematódeo. O uso de 4 marcadores microssatélites nos permitiu encontrar um número menor de alelos nos isolados de campo quando comparado com as cepas de laboratório. Há uma grande divergência genética encontrada (RST<0,253) quando comparados os isolados de campo e as cepas de laboratório. |