Há um segundo era presente: a construção do ser feminino e a imagem da mãe natureza
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Escola de Humanidades Brasil PUCRS Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9207 |
Resumo: | Esta dissertação está dividida em duas partes complementares. A primeira é o romance denominado “Há um segundo era presente”. A segunda parte é um ensaio sobre a criação do romance, assim como reflexões que envolvem a personagem mulher - o ser feminino - e a imagem da mãe natureza. O romance leva como título uma ideia de ser espaço-temporal, instabilidade e não-pertencimento: a humanidade não pertencente nem à cidade e nem à natureza. Tempo é deslocamento, assunto presente na obra através do olhar de três personagens: Sophia, Marília e Ana Clara (19, 24 e 29 anos). Juntas, elas formam um painel de passados, presentes e futuros que marcam um espectro prismático de vivência: o começo da jornada de uma é o início da jornada da outra. Sophia deseja largar sua vida em Porto Alegre para montar um ateliê̂ de artes em São Paulo; Marília larga seu trabalho em São Paulo e deseja morar em um local no qual tenha mais contato com a natureza; e Ana é uma nômade que engravida e precisa decidir se deseja formar uma família em um local fixo ou se continua a vagar. A parte teórica possui o objetivo de analisar momentos importantes da trajetória da escrita do romance através de um diário de experiências pessoais. Com isso, pretendo trazer um conjunto de reflexões sobre o fazer literário, e mais pessoalmente, a construção do ser feminino através de algumas teorias, a maioria de mulheres, as quais se conectam com a feitura do texto ficcional, traçando o caminho percorrido durante a criação do romance, que possui influência tanto de acontecimentos pessoais quanto das teorias estudadas. |