Influência da transfixação horizontal por um pino de fibra de vidro na resistência à fratura de molares endodonticamente tratados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Beltrão, Maria Cecilia Gomes lattes
Orientador(a): Burnett Junior, Luiz Henrique lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1046
Resumo: A proposta deste estudo foi avaliar o efeito, na resistência à fratura, de um pino de fibra de vidro transfixando horizontalmente as paredes, de um preparo MOD, de dentes molares tratados endodonticamente restaurados ou não com resina composta. Setenta e cinco dentes terceiros molares humanos hígidos foram extraídos e montados em blocos de resina acrílica, sendo distribuídos aleatoriamente em cinco grupos (n=15). No Grupo A, os dentes foram mantidos hígidos (controle). Os Grupos B, C, D e E, com tratamento endodôntico, receberam os seguintes procedimentos: Grupo B preparo MOD; Grupo C preparo MOD e pino transfixado; Grupo D preparo MOD e restauração com resina composta; Grupo E preparo MOD, pino transfixado e restauração com resina composta. As amostras foram armazenadas em soro fisiológico a 37ºC durante 24 horas. Após o procedimento, foi aplicada uma força compressiva paralela ao longo eixo dos dentes até a fratura, conduzida por meio de uma máquina de ensaio universal (EMIC DL-2000) com velocidade de 1mm/min. As médias em Newtons dos resultados (desvio padrão) seguidas de mesma letra não apresentaram diferença estatística para ANOVA e Tukey, p=0,05: Grupo A = 4289,8 (± 1128,9)a, Grupo B = 549,6 (±120,7)b, Grupo C = 1474,8 (± 338,1)c, Grupo D = 1224,7 (± 236,0)c, Grupo E = 2645,4 (±675,1)d. Na análise das variáveis qualitativas, predominou a fratura de cúspide em 56%, o diagnóstico recuperável em todos os grupos, com exceção do Grupo C e o preparo da cúspide palatina predominou em todos os grupos, a exceção do Grupo A. Concluiu-se que um pino de fibra de vidro transfixando horizontalmente as paredes de uma cavidade MOD elevou significativamente a resistência à fratura e quando associado à restauração de resina composta determinou um padrão de fratura compatível com a recuperação da peça dentária.