Efeitos da expansão rápida da maxila na posição do côndilo em tomografias computadorizadas - Cone Beam

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Squeff, Karine lattes
Orientador(a): Menezes, Luciane Macedo de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1135
Resumo: Introdução: O conhecimento da posição do côndilo em relação à cavidade articular podeservir como base para estudos relacionados às desordens têmporo maxilo-mandibulares(DTMs). Durante a expansão rápida da maxila (ERM), uma intensa atividade sutural ocorreentre os ossos com os quais a maxila se articula, incluindo a articulação temporomandibular(ATM). Com a Tomografia computadorizada Cone Beam (TCCB) é possível visualizar aposição do côndilo na cavidade articular no sentido coronal, sagital e axial, o que antes,devido a questões anatômicas, sempre foi de difícil interpretação.. Objetivos: Propor umametodologia de posicionamento do crânio para avaliação do côndilo e realizar a avaliação daposição condilar em relação à cavidade articular em TCCB, antes, imediatamente após e seismeses depois da ERM, no sentido axial e sagital. Metodologia: Neste estudo retrospectivo,com pacientes entre 7 e 14 anos, foram realizadas medidas inter e intraexaminadores em 10TCCB da posição condilar em relação à cavidade articular, padronizando a posição dacabeça e côndilo através de estruturas anatômicas estáveis e de fácil identificação. Os dadosforam analisados através de medidas descritivas (média e desvio-padrão). Após, foramavaliados 34 pacientes, 11 do sexo masculino e 23 do sexo feminino, com deficiênciatransversa da maxila. Mediu-se o tamanho do côndilo (TCo), espaço superior (ES), espaçoposterior (EP), espaço anterior (EA) entre a cavidade articular e o côndilo e a angulação docôndilo (AC). A partir desses dados avaliou-se a posição do côndilo em relação à cavidadearticular anterior, centralizado ou posterior. Essas variantes foram medidas nos grupos come sem mordida cruzada. Resultados: Os resultados estatísticos indicaram confiabilidadeintraexaminador e interexaminadores para a metodologia proposta. Nos pacientes semmordida cruzada, não foi observado um padrão em relação à posição condilar inicial(anterior, centralizada ou posterior). Houve uma modificação transitória, imediatamente apósa ERM, com aumento do ES e EA em relação à cavidade articular que, em seis meses após aERM, voltaram à posição inicial. No grupo com mordida cruzada, também não houve umpadrão em relação à posição condilar inicial e houve mudanças transitórias imediatamenteapós a ERM. Nos pacientes com mordida cruzada no lado da mordida cruzada, seis mesesapós a ERM houve um retorno do côndilo à sua posição inicial. No lado oposto, houve umaumento do EA que ocorreu imediatamente após a ERM, com leve redução em seis meses, mas ainda aumentado em relação à posição inicial. O TCo e a AC não apresentaramdiferenças significativas nos grupos e tempos avaliados. Não houve diferença estatísticaentre os gêneros para a posição condilar antes, imediatamente e seis meses após a ERM. Conclusões: Foi encontrada alta confiabilidade das medidas avaliadas, sendo a metodologiademonstrada no estudo precisa para realização de avaliações da posição do côndilo emrelação à cavidade articular. Não houve um padrão definido na mudança da posição docôndilo. Houve uma modificação transitória, imediatamente após a ERM, com aumento doES e EA em relação à cavidade articular que, em seis meses após a ERM, voltaram à posiçãoinicial.