A tradição da negatividade na moderna lírica brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Mano, Carla da Silveira
Orientador(a): Brasil, Luiz Antonio de Assis lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Letras
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2191
Resumo: Esta tese, visando à análise da tradição da negatividade na moderna lírica brasileira, propõe uma leitura de três obras significativas desse contexto: Eu e outras poesias de Augusto dos Anjos, A rosa do povo de Carlos Drummond de Andrade e O engenheiro de João Cabral de Melo Neto, através de uma perspectiva crítica que considera, apesar dos caracteres de composição distintos, a negação como elemento fundamental de suas estruturas. As pesquisas dos livros dos respectivos autores demandou uma visão dos paradigmas da cultura da Modernidade, mais especificamente da lírica moderna, seus precursores e suas principais características. A tradição e, especialmente, a questão da negatividade foi teoricamente examinada na sua natureza semântico-pragmática e na sua dimensão artística, a partir das reflexões de Hugo Friedrich, Alfredo Bosi e Theodor Wiesengrund-Adorno. A leitura propriamente das três obras principiou com o estudo dos poemas sob o ponto de vista lingüístico-formal e temático, e culminou com o exame do processo de negação e ruptura empreendido pelas mesmas. Interações intensas de cálculo e fantasia, de crítica social explícita e imanente, de tradicionalismo e Modernidade, tornam tais obras exemplares dentro da poesia brasileira