Comparação entre métodos de estimativa da idade óssea : Greulich & Pyle, Eklöf & Ringertz e atlas digital de Gilsanz & Ratib

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Benemann, Eleonora Soares lattes
Orientador(a): Holderbaum, Rejane Maria lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1065
Resumo: A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a idade esquelética, por meio de radiografias de mão e punho, utilizando os métodos de Greulich & Pyle (G&P) (1959), Eklöf & Ringertz (E&R) (1967) e o atlas digital de Gilsanz & Ratib (G&R) (2005). Foram feitas comparações das idades obtidas pelos três métodos, e determinado o grau de concordância entre eles. Para isto, analisou-se uma amostra de 80 crianças, 40 do gênero masculino e 40 do gênero feminino, com idades entre 7 e 15 anos. Todas as radiografias dos indivíduos da amostra foram digitalizadas. Para o método de Greulich & Pyle foi realizada uma avaliação inspecional das imagens da amostra, comparando-as com as radiografias encontradas no atlas padrão ( Radiographic atlas of skeletal development of the hand and wrist ), conforme o preconizado pelos autores. Para o método de Eklöf & Ringertz as medidas lineares foram feitas através do programa Image Tool e, posteriormente, seus resultados foram comparados com os valores preconizados pelos autores. Para o método de Gilsanz & Ratib as imagens digitalizadas foram comparadas com as imagens contidas no atlas digital dos respectivos autores. Através dos resultados, verificou-se que não existiu diferença significativa para os escores entre os métodos Greulich & Pyle e Eklöf & Ringertz, nem entre os métodos Greulich & Pyle e Gilsanz & Ratib. Já, quando foram comparados os valores obtidos entre os métodos Eklöf & Ringertz e Gilsanz & Ratib, observaram-se diferenças estatisticamente significantes. Na comparação entre os gêneros não foram encontradas diferenças relevantes entre os métodos utilizados. Na comparação dos três métodos para a estimativa da idade óssea, o que apresentou a maior compatibilidade com a idade cronológica da amostra estudada foi o de Eklöf & Ringertz, e a menor foi para o método de Gilsanz & Ratib.