Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Ângela Maria de
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Orientador(a): |
Portuguez, Mirna Wetters
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1569
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Resumo: |
Introdução: Os policiais estão entre os profissionais que possuem maior exposição a situação de perigo e agressão. Habilidades como iniciativa, planejamento, programação de ações, flexibilidade, atenção seletiva, concentração, memória operativa e controle de impulsos, quando utilizadas com eficiência, passam a ser determinantes para o sucesso do trabalho policial. Conhecer o impacto do estresse cotidiano no funcionamento destas habilidades auxiliará na atualização de informações e maior preparo técnico destes profissionais. Objetivos: Investigar o impacto do estresse no funcionamento executivo de policiais civis. Sujeitos e Métodos: Foram avaliados 40 sujeitos, divididos em dois grupos: 20 policiais da área operacional e 20 policiais da área administrativa. O enfoque metodológico foi a pesquisa quantitativa, com os seguintes testes: Bateria de Avaliação Frontal (FAB): instrumento que avalia funções dependentes do lobo frontal, composto por seis subtestes. Inventário para sintomas de estresse para adultos Lipp (ISSL) desenvolvido para medir o nível de estresse global e Atenção Concentrada (AC), para avaliar a capacidade de manter a atenção concentrada no trabalho, durante um período. Resultados: Os policiais da área operacional apresentaram desempenho significativamente melhor nas funções executivas (p=0,031), quando comparados com policiais da área administrativa. Através do Inventário de Sintomas de estresse-Lipp (ISSL) constatou-se que 10,0% (n=2) dos indivíduos pertencentes ao grupo operacional possuem diagnóstico de estresse positivo, enquanto que, no grupo administrativo este número foi de 45,0% (n=9). O grupo administrativo apresentou maior probabilidade de diagnóstico de estresse positivo, com prevalência de sintomas psíquicos. Os policiais que pertencem á área administrativa, apresentaram índice de estresse maior que o grupo operacional e pior funcionamento executivo no teste FAB. No teste AC a média de acertos do grupo administrativo foi de 93,5 ± 24,5, apresentando melhor desempenho quando comparada com a média de acertos do grupo operacional (82,68 ± 24,89), porém resultado não significativo estatisticamente, devido ao p=0,182. Conclusão: O diagnóstico de estresse positivo correlacionou-se com pior funcionamento executivo, no grupo administrativo. O grupo operacional mostrou menor nível de estresse, associado com melhor desempenho de funções executivas do que o grupo administrativo. O desempenho no teste de Atenção Concentrada não mostrou diferença significativa entre os grupos. |