Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Pithan, Flávia Ataide
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Orientador(a): |
Rahde, Maria Beatriz Furtado
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4356
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Resumo: |
O presente trabalho discute as imagens de Lichtenstein enquanto comunicação. Tais imagens são responsáveis pela geração de uma linguagem visual própria instituída pela comunicação visual contemporânea, uma vez que existe a identificação do homem pós-moderno com o estilo do artista. A hermenêutica de profundidade de John Thompson foi à metodologia escolhida para viabilizar o desenvolvimento desta tese. Inicialmente aborda-se a história da comunicação visual e suas transformações influenciadas pelas tecnologias. Apos tratam-se questões teóricas relacionadas com a imagem e o imaginário. As vanguardas são abordadas no que tangem a Pop Art, movimento artístico do qual participou Lichtenstein e que antecipa a visualidade pós-moderna. O estilo Lichtenstein é apropriado pela comunicação visual pós-moderna, pois, dentre outros fatores, é também mais facilmente empregado através das novas tecnologias da informática. Assim, as limitações inerentes a períodos anteriores relacionadas com a criação, a produção e a reprodução de imagens foram superadas. As imagens modernas do artista são analisadas e interpretadas para posteriormente fornecerem aporte ao entendimento das apropriações pós-modernas. As imagens são facilmente interpretadas pelo homem contemporâneo via imaginário, sendo condizentes com as características da configuração sócio-cultural da atualidade, a condição pós-moderna. Suas imagens envolvem as noções de projeto, de reprodução, de simplificação, de comunicação direta, de trabalho em equipe, de apropriação, de releitura e até mesmo da estética da banalidade. Essas noções permeiam a comunicação visual contemporânea, sendo Lichtenstein um artista revolucionário. Percebeu-se que a imagem é um importante vetor de socialização e que o intercâmbio entre áreas como arte, publicidade, design e cultura popular potencializa a comunicação visual |