Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Furtado, Nina Rosa
 |
Orientador(a): |
Ramos, Roberto José
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
|
Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4597
|
Resumo: |
Este trabalho discorre sobre aspectos da Comunicação e da Mentira, através do estudo de um programa de televisão do SBT, Casos de Família. Destaca, como categorias a serem observadas a priori, os conceitos de talk show, Âncora e autoajuda. Aborda, também, aspectos do comportamento do público e convidados, que comparecem ao programa. Para alicerçar este estudo, recorremos à Teoria Psicanalítica, com categorias a priori, como a Negação, a Onipotência, o Narcisismo, a Influência da âncora, o Talk Show, a Idealização, a Mentira e a Transgeracionalidade. Como categorias examinadas, surgidas a posteriori, focalizamos a situação Edípica, o Alcoolismo e a Relações de Mães e Filhos. Usamos, como Metodologia desta pesquisa de caráter Qualitativo, o Paradigma da Complexidade de Edgar Morin. Através dele, transita-se pelas categorias da complexidade e assume-se o conhecimento como algo não restrito ou reduzido a uma disciplina, mas como um corpo transdiciplinar, que se expande, contamina e utiliza se de todo e qualquer aspecto que colabore e enriqueça a busca do saber científico. Obtivemos, como resposta a essa trajetória, inúmeras questões, algumas a serem pensadas e ainda mais pesquisadas e outras elucidativas, como a presença da Mentira em todos os aspectos da subjetividade humana; a confirmação da necessidade de mentir, como um ato de sobrevivência física e emocional dos indivíduos, principalmente em sociedades organizadas; a função catártica e pouco verdadeira dos métodos chamados de auto-ajuda; e a dissimulação nas intenções de algumas ações deste gênero que, quase certamente, buscam outros fins. Concluímos, finalmente, que este é um estudo que contempla inúmeros olhares de pesquisa, pois envolve a complexidade do comportamento humano, sua subjetividade, seu desejo de atenção e auto conhecimento, mas também aspectos pouco assumidos e discutidos, como a arte de enganar em proveito próprio e a mentira para si mesmo, com conseqüências, por vezes, bastante danosas e sofridas para os indivíduos e a sociedade onde convivem. |