Análise da coopetição em redes horizontais de pequenas e médias empresas do RS na percepção dos gestores das redes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Neves, Márcia Patrícia Silva das lattes
Orientador(a): Hansen, Peter Bent lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração e Negócios
Departamento: Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5579
Resumo: Esta Dissertação estuda as Redes de cooperação Agafarma e Redecore do Estado do Rio Grande do Sul ä luz da teoria da coopetição, que tem se apresentado como um campo de estudo relevante da Administração Estratégica quando se pretende avaliar o relacionamento nestas redes horizontais de cooperação. O objetivo geral desta pesquisa é analisar os elementos-chaves que caracterizam a coopetição nas Redes Horizontais de pequenas e médias empresas do Rio Grande do Sul. A estratégia de pesquisa adotada foi do tipo estudo de casos múltiplos, com investigação qualitativa , que teve como técnica de coleta de dados entrevistas com roteiro semi-estruturado em profundidade e análise documental. Os respondentes foram associados e gestores das Redes Agafarma e Redecore. Os dados foram tratados e analisados de forma separada a fim de se obter o resultado final. De acordo com os resultados, pode-se inferir que os elementos-chaves da coopetição identificados a partir da teoria encontram-se presentes nas redes estudadas, as quais possuem em graus diferentes todos os elementos propostos. Destaca-se ainda que elementos como a complementaridade, igualdade e reciprocidade, formadores da cooperação, são mais fortes na redes menor e mais nova, o que é o caso da Rede Redecore. E elementos como concorrência, controle e padronização, independência e análise de desempenho individual e coletivo, formadores da competição, são mais freqüentes na rede maior e com mais tempo de mercado, o que é o caso da Rede Agafarma. Por fim, observa-se que o equilíbrio entre os elementos formadores da coopetição nas redes de empresas é fundamental para a sustentação e o crescimento das redes analisadas no mercado.