Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Simões, Marcelo Simoni |
Orientador(a): |
Einloft, Sandra Mara Oliveira
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais
|
Departamento: |
Faculdade de Engenharia
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3282
|
Resumo: |
Os implantes para artrodese intersomática da coluna utilizados atualmente protegem o enxerto do carregamento mecânico, podendo induzir uma consolidação óssea falha. O comportamento ideal desses implantes seria manter a resistência até a consolidação óssea e, após, ser eliminados, deixando que o tecido ósseo assuma as cargas. O poli(L-ácido lático) (PLLA) é um poliéster alifático biocompatível e biorreabsorvível, já utilizado como matéria-prima em implantes ortopédicos. Com os objetivos de obter dados sobre o comportamento deste polímero, bem como de desenvolver uma metodologia que possa auxiliar na escolha de matérias-primas para novos estudos, visando uma futura aplicação clínica, foram realizados o projeto e produção de um implante para artrodese intersomática lombar em PLLA, juntamente com a avaliação do seu comportamento de degradação in vitro pelo período de um ano. O implante foi desenvolvido em um programa de projeto assistido por computador (CAD), ensaiado computacionalmente por análise de elementos finitos (FEA) e produzido por injeção em maquinário industrial. Ensaios de cromatografia de permeação em gel (GPC), calorimetria exploratória diferencial (DSC), compressão mecânica e microscopia eletrônica de varredura (MEV) foram realizados nos implantes não degradados e a cada três meses de degradação. A perda de massa dos implantes em degradação também foi acompanhada. O implante apresentou resistência e ductlidade excelentes durante todo o período testado, suportando compressões acima de 10000N. A degradação no período observado foi, entretanto, muito baixa, havendo pouquíssima alteração na massa do implante e no tamanho das cadeias do polímero, conforme avaliado por ensaios de perda de massa e GPC. Embora a baixa degradação tenha provado que o PLLA não é o polímero mais adequado para a aplicação pretendida, o trabalho alcançou seus objetivos de validar a metodologia utilizada e testar um modelo inicial, obtendo os parâmetros para utilização em uma nova fase da pesquisa. |