Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Batista, Cristiano Corrêa
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Orientador(a): |
Fritscher, Carlos Cezar
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1513
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Resumo: |
Introdução - reformular as metas dos cuidados intensivos, partindo, da cura para o conforto, torna-se necessário nos dias atuais. Em vários casos, pacientes apresentam lesões orgânicas graves, passando a depender da terapia intensiva para continuar sobrevivendo. O médico intensivista, freqüentemente está diante da decisão de suspender ou não-ofertar determinada terapia, apesar de ela estar disponível. Objetivos - estimar o risco evolutivo de probabilidade de morte individual para pacientes internados com insuficiência respiratória na UTI, identificar quais terapias mantenedoras da vida foram administradas, o tempo de internação e o desfecho. Comparar o desfecho morte em relação aos modelos UNICAMP II e APACHE II, bem como verificar se as terapias mantenedoras da vida podem ser limitadas ou suspensas. Método foi estimado, por meio de um sistema evolutivo de 7 dias, o risco provável de óbito utilizando os modelos citados. Foram registrados o tempo de internação, o tratamento e o desfecho. Foi considerada como possível terapia fútil aquela instituída para pacientes com risco progressivo de óbito ≥ 90 % ao longo dos 7 primeiros dias de internação. A análise estatística foi realizada através dos Modelos Lineares Generalizados e os ajustes estatísticos pelo menores valores de Deviance e AIC. Resultados Idade, sexo, raça ou morbidade não mostraram significância estatística para predizer o desfecho. Essa predição foi melhor averiguada por meio da evolução do índice prognóstico individual de probabilidade de óbito nos primeiros 7 dias de internação na UTI. A piora do prognóstico em 10 % para pacientes que apresentam risco inicial de óbito de 70 80 %, utilizando o modelo UNICAMP II, mostrou especificidade de 97,4 98,6 %. Conclusão Não constatamos critérios para a não-oferta de terapias mantenedoras da vida com base no diagnóstico de doença crônica ou aguda grave, raça, sexo, idade ou tempo de uso das terapias. A evolução prognóstica dos pacientes, nos primeiros 7 dias de internação na UTI, é de grande auxílio do ponto de vista objetivo para a tomada de decisões éticas em torno da não-oferta de novas terapias mantenedoras da vida. |