Manuel Bandeira: memória e história da poesia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Marozo, Luís Fernando da Rosa lattes
Orientador(a): Moreira, Maria Eunice lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Letras
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2003
Resumo: Na recepção da Apresentação da poesia brasileira, de Manuel Bandeira, procuro averiguar a visão de poesia e de nação que seu autor propõe. Tenho como aporte teórico a proposta de uma história conceitual de David Perkins e os fundamentos da ciência empírica construtivista de Siegfried Schmidt. O texto ganhará significação como documento do passado, mas, aqui, o passado será visto como uma construção intelectual no presente do historiador, através da qual ele organiza suas experiências mentais e sensoriais em um sistema coerente. A memória, nesse modelo, é gerada com base na autorreferencialidade e permite ao homem atender às necessidades atuais, ou seja, possui um caráter pragmático, e não o de conservar os acontecimentos do passado. Portanto, essa história da poesia é resultado de uma experiência presente e de conhecimento presente de Manuel Bandeira que serve de sintoma de uma época e de um grupo. Nessa perspectiva, ela constrói e não reconstrói conceitos de poesia e nação para a nossa memória coletiva