Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Padoin, Alexandre Vontobel
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Orientador(a): |
Silva, Jefferson Luis Braga da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1790
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Resumo: |
Introdução: Pacientes obesos mórbidos, mesmo na presença de provas laboratoriais normais e sem evidência clínica de doença, apresentam alta prevalência de alterações na histologia hepática. A biópsia hepática é indicada para definir diagnóstico, graduação, estadiamento e evolução de doenças hepáticas, ajudando a definir o manejo clínico. Discute-se qual a melhor técnica para coleta de tecido hepático, que costuma apresentar fibrose na região sub-capsular, exigindo coleta de material mais profundo. Método: Estudo transversal, envolvendo 264 pacientes obesos mórbidos, submetidos à redução gástrica, com derivação em Y de Roux convencional de julho 2001 a setembro de 2004, nos quais a biópsia hepática foi realizada como procedimento de rotina no transoperatório. As primeiras 107 biópsias foram realizadas em cunha e as 157 seguintes por agulha. Foram avaliados os resultados histológicos nas duas técnicas baseando-se no grau de esteatose hepática, presença de fibrose e adequabilidade do material. Resultados: Não houve diferença significativa quanto ao grau de esteatose entre as duas técnicas (p=0,132). A presença de fibrose foi significativamente maior nos casos em que a biópsia foi realizada em cunha (41 = 46,1%), quando comparados à técnica por agulha (20 = 13,7%): p<0,001. As biópsias por agulha foram significativamente menores que as em cunha: p<0,001, mas não houve diferença quanto à adequabilidade das amostras: p=0,95, nas diferentes técnicas. Conclusão: A biópsia por agulha mostrou os mesmos resultados obtidos com a biópsia em cunha em relação ao grau de esteatose. A presença de fibrose foi significativamente menor na técnica por agulha. |