Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Bernardi, Cláudia Maria Canestrine do Nascimento
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Orientador(a): |
Pereira, Marcos Villela
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educaç
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3662
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Resumo: |
Esta tese tem como tema o lugar da ética na formação do psicólogo. Trata-se de um estudo eminentemente teórico que se desenvolveu a partir das experiências e reflexões produzidas no contexto da prática profissional da pesquisadora em seu trabalho com a formação de psicólogos. Investiga alguns conceitos filosóficos e históricos que servem como ferramentas para pensar o tempo presente e no como esse tempo aparece na formação desse profissional e de que maneira contribui para a constituição da ética nessa formação. A tese contextualiza e problematiza a trajetória da constituição da Psicologia como ciência a partir do século XIX. Postula, também, que a ética é a dimensão constitutiva do tornar-se psicólogo e que, em certo sentido, os estudantes se formam psicólogos ocupando-se consigo mesmos. Através do cuidado de si, estão constantemente construindo-se e, nessa construção, não há propriamente uma separação entre a ética e a estética, uma vez que se constroem como sujeitos e profissionais num exercício muito próximo da ascese. A problemática central da tese emerge da busca do lugar da ética na formação do psicólogo, alcançando-se a compreensão da ética como cuidado e construção de si. Conclui-se que a formação dos psicólogos é um processo complexo que envolve a autopoiese, a estetização da existência e também exige certos códigos que regulem esse processo, de modo que não se reduza a uma experiência solipsista e egoísta, excluindo o outro, o coletivo e a natureza. |