Caracteriza??o longitudinal in vivo do metabolismo cerebral no modelo experimental de hip?xia isquemia neonatal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Azevedo, Pamella Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola de Medicina
Brasil
PUCRS
Programa de P?s-Gradua??o em Medicina e Ci?ncias da Sa?de
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8993
Resumo: A encefalopatia hip?xico-isqu?mica (HI) ? considerada uma das principais causas de mortalidade e morbidade neurol?gica em rec?m-nascidos a termos e prematuros. A HI neonatal pode levar a diferentes graus de incapacidade neurol?gica em neonatos acometidos, tais como paralisia cerebral, autismo, epilepsia. Apesar dos consider?veis avan?os no cuidado neonatal, o manejo cl?nico de crian?as asfixiadas limita-se a medidas de suporte e poucas alternativas dirigem-se ? preven??o ou interrup??o dos mecanismos de les?o cerebral. A severidade da les?o HI ? vari?vel e est? ligada a diversos fatores, tais como a natureza e a dura??o do insulto e background gen?tico, por exemplo. Devido ? import?ncia cl?nica e ao impacto socioecon?mico gerado por essa patologia, novas estrat?gias t?m sido estudadas. Sistemas de imagem n?o invasivos podem ajudar a elucidar os mecanismos de les?o da HI e contribuir na pesquisa de estrat?gias terap?uticas efetivas. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar in vivo, longitudinalmente, poss?veis altera??es no metabolismo da glicose cerebral em ratos previamente submetidos ao modelo neonatal de HI por escaneamentos por microPET. O metabolismo cerebral obtidos na imagem funcional foi correlacionado com os par?metros anat?micos e cognitivos. Ratos Wistar machos no s?timo dia p?s-natal (DPN 7) foram submetidos a um modelo HI por oclus?o permanente da art?ria car?tida comum direita e hip?xia sist?mica por 1 h. MicroPET associado a [18]fluor-deoxiglicose (18F-FDG) foi utilizado para investigar o metabolismo cerebral in vivo de ratos aos 8, 10, 15, 36 e 60 dias de idade. Adicionalmente, a mem?ria de orienta??o espacial foi avaliada atrav?s do labirinto aqu?tico de Morris e a perda de volume cerebral foi atrav?s de an?lise histol?gica. Nossos resultados demostraram um hipometabolismo transit?rio no c?rtex, hipocampo e estriado do hemisf?rio contralateral a les?o hip?xico-isqu?mica aos 10 e 15 dias de vida. No hemisf?rio direito, ipsilateral ? les?o, observou-se hipometabolismo aos 36 e 60 dias de vida dos animais hip?xico-isqu?micos para a maioria das regi?es avaliadas. Al?m disso, a HI neonatal alterou a conforma??o da rede metab?lica cerebral em animais adolescentes/adultos previamente submetidos ao modelo quando comparado aos animais controles. Por fim, os preju?zos cognitivos e a perda de volume cerebral em animais HI correlacionaram-se com as altera??es no metabolismo cerebral na idade adulta. Assim, conclu?mos que o microPET-FDG foi eficaz na detec??o e quantifica??o de altera??es metab?licas, precoces e tardias, correlacionando o metabolismo cerebral com as les?es cerebrais e d?ficit cognitivo da HI neonatal.