Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Mezomo, Maurício Barbieri
 |
Orientador(a): |
Lima, Eduardo Martinelli Santayana de
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
|
Departamento: |
Faculdade de Odontologia
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1019
|
Resumo: |
O objetivo deste ensaio clínico randomizado tipo boca dividida foi avaliar e comparar o fechamento dos espaços durante a retração dos caninos permanentes superiores com os bráquetes autoligado SmartClip e convencional Gemini. A amostra foi constituída de 13 pacientes portadores de maloclusão de Classe I com biprotrusão ou Classe II 1ª divisão de Angle, com média de idade de 18 anos e 4 meses, sendo 3 do gênero masculino e 10 do feminino. Todos os indivíduos foram submetidos à extração terapêutica dos primeiros pré-molares superiores. A retração dos caninos foi realizada através de cadeia elastomérica com força de 150g. As avaliações foram realizadas nos tempos (T1 inicial, T2 4 semanas, T3 8 semanas, T4 12 semanas) através de modelos de gesso. Foram analisadas a taxa da movimentação e rotação dos caninos bem como a perda de ancoragem dos primeiros molares permanentes superiores. A mensuração do fechamento dos espaços foi realizada entre o canino e o segundo pré-molar e a rotação através do ângulo formado pela intersecção da linha que passava pelos pontos de contato dos caninos com a linha da rafe palatina mediana. A perda de ancoragem foi medida por um guia adaptado às rugas palatinas nos modelos de gesso inicial e final. Os dados obtidos foram submetidos a análise estatística através do teste t-Student considerando o nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que o bráquete autoligado apresentou taxa média de movimentação mensal de 0,92mm (+/- 0,29) e rotação de 8,46o (+/- 4,68) dos caninos superiores e a perda de ancoragem de 0,65mm (+/- 0,24); o bráquete convencional apresentou taxa média de movimentação mensal de 0,84mm (+/- 0,22) e rotação de 11,77o (+/- 3,26) dos caninos superiores e a perda de ancoragem de 0,57mm (+/- 0,24). Não houve diferença significativa (p=0,250) entre a taxa de movimentação dentária dos caninos entre os dois tipos de bráquetes. O controle de rotação dos caninos foi melhor promovido pelo bráquete autoligado (p=0,005). Ocorreu perda de ancoragem para ambos os grupos, sem diferença estatística entre eles (p=0,157). |