Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Jorge Alberto |
Orientador(a): |
Mota, Eduardo Gonçalves
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1133
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Resumo: |
Artigo 1: O objetivo deste estudo foi verificar a influência do tratamento de superfície com peróxido de hidrogênio (H2O2) a 10% e 24% e acetona p.a. sobre a microdureza superficial de pinos de fibra de vidro nos terços cervical, médio e apical. A morfologia de superfície dos pinos tratados com (H2O2) e acetona p.a., comparativamente ao pino sem nenhum tratamento de superfície foi avaliada qualitativamente, através de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Trinta e seis pinos de fibra de vidro (Exacto, Ângelus, Londrina, PR, Brasil) foram embutidos em resina epóxi (EMBed 812, Polysciences, Inc., Warrington, PA, USA) em cilindros de PVC (Ø = 20mm e h = 15mm), com seu longo eixo paralelo à superfície; após a polimerização da resina, foram submetidos ao lixamento até expor o diâmetro maior do pino (lixas de carbeto de silício 400, 600, 1200, e 4000 e disco de feltro em suspensão diamantada 1,0 μm). A seguir foram divididos, aleatoriamente, em quatro grupos (n= 9): grupo 1 - pinos sem tratamento de superfície (grupo controle); grupo 2 pinos condicionados com H2O2 à 10 % por 1 minuto; grupo 3 - pinos condicionados com H2O2 à 24% por 1 minuto; grupo 4 - pinos condicionados com acetona p.a. por 1 minuto. Em seguida, todos os grupos foram submetidos ao teste de microdrureza Vickers em três diferentes terços do pino (coronário, médio e apical) com carga de 1g por 5s. Cada corpo-de-prova recebeu três indentações (uma em cada terço) no microdurômetro (Shimadzu HMV tester, Shimadzu, Kioto, Japan). Os resultados foram analisados estatisticamente utilizando o teste ANOVA com dois fatores fixos e Tukey com α = 0.05, que indicou que o grupo controle apresentou média de VHN de 1.86 (± 0.46), superior ao grupo 2 (0.72 ± 0.18), grupo 3 (0.57 ± 0.09) e ao grupo 4 (0.51 ± 0.09). O grupo controle apresentou a maior média para microdureza no terço apical superior às demais interações, que foram semelhantes entre si. As imagens da MEV de corpos-de-prova dos diferentes grupos demonstraram que os tratamentos de superfície ensaiados alteram a morfologia da superfície, removendo parcialmente a resina epóxi dos pinos, expondo as fibras de vidro e indicando sua erosão/desgaste parcial. Artigo 2: O objetivo deste estudo foi verificar a influência do tratamento de superfície com peróxido de hidrogênio (H2O2) a 10%, peróxido de hidrogênio(H2O2) a 24%, óxido de alumínio (Al2O3) a 50μm e acetona p.a. sobre a rugosidade (Ra) superficial de pinos de fibra de vidro nos terços coronários, médio e apical. A morfologia de superfície dos pinos tratados com peróxido de hidrogênio e acetona p.a., comparativamente ao pino sem nenhum tratamento de superfície foi avaliada qualitativamente, através de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Quarenta e cinco pinos de fibra de vidro (Exacto, Ângelus, Londrina, PR, Brasil) foram embutidos em resina epóxi (EMBed 812, Polysciences, Inc., Warrington, PA, USA) em cilindros de PVC (Ø= 20 mm e h=15mm), com seu longo eixo paralelo à superfície; após a polimerização da resina, foram submetidos ao lixamento até expor o diâmetro maior do pino (lixas de carbeto de silício 400, 600, 1200 e 4000 e disco de feltro em suspensão diamantada 1.0 μm). A seguir foram divididos, aleatoriamente, em cinco grupos (n= 9): grupo1 - pinos sem tratamento de superfície (grupo controle); grupo 2 pinos condicionados com H2O2 à 10 % por 1 minuto; grupo 3 - pinos condicionados com H2O2 a 24% por 1 minuto; grupo 4 pinos condicionados com Al2O3 (50μm) e grupo 5 - pinos condicionados com acetona p.a. por 1minuto. Em seguida, a superfície de todos os corpo-de-prova foi analisada no rugosímetro SJ 201 (Mitutoyo surftest analyser, Kanagawa, Japan), a partir de três leituras em cada uma das três regiões do pino (terços coronário, médio e apical). Os resultados foram analisados estatisticamente utilizando o teste ANOVA com dois fatores fixos e Tukey com α=0.05 através de um programa de computador SPSS, indicou que o grupo 5 apresentou média de rugosidade superficial (Ra, DP) 0.59 (± 0.05), superior ao grupo controle (0.15 ± 0.05), grupo 2 (0.18 ± 0.05) e grupo 3 (0.20 ± 0.03) e grupo 5 (0.26 ± 0.04). Não foi detectada diferença de rugosidade superficial entre as regiões apical, média e cervical dos pinos de fibra de vidro. As imagens de MEV dos corpos-de-prova dos diferentes grupos demonstraram que os tratamentos de superfície ensaiados alteram a morfologia da superfície, removendo parcialmente a resina epóxi dos pinos, expondo as fibras de vidro e indicando alteração estrutural parcial. |