Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Lages, Mariana Nunes
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Orientador(a): |
Santos, Bettina Steren dos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educaç
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3587
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Resumo: |
Pesquisas apontam para a urgência de se construir intervenções que promovam a saúde sexual dos jovens, indicando os contextos educativos como meios privilegiados para isso. A sexualidade representa parte fundamental da identidade humana, caracterizada por aspectos biológicos, psicológicos, sociais, culturais e históricos. Além disso, a adolescência é o período da vida em que o sujeito está consolidando aspectos básicos de sua personalidade, o que justifica a pertinência de se abordar a sexualidade nessa etapa do desenvolvimento. O presente estudo teve como objetivo construir uma intervenção com adolescentes, para promover o autocuidado referente à sexualidade, em contexto educativo. Para isso, foi realizada uma oficina pedagógica com integrantes do SASE (Serviço de Atendimento Sócio-Educativo) de uma organização não-governamental, o MDCA (Movimento pelos Direitos da Criança e do Adolescente), localizada em Porto Alegre, RS. A oficina totalizou 20 encontros, realizados durante o período de março a agosto de 2008. O grupo de participantes foi integrado por 14 adolescentes de ambos os sexos e com idades entre 12 e 14 anos. Os objetivos da intervenção foram possibilitar espaço para discussão e reflexão sobre temáticas referentes à sexualidade, e de problematizar as noções de responsabilidade e de autocuidado referentes à saúde sexual. Os resultados apontam para a importância de favorecer espaços para reflexão e discussão, de modo a fortalecer a autonomia do jovem sobre o cuidado consigo mesmo em relação à sexualidade. O profissional que realiza esse tipo de trabalho precisa ter clareza quanto à amplitude do tema, quanto às características da faixa etária em questão, além de ter capacidade de trabalhar interdisciplinarmente. Unir esforços e construir conhecimentos entre as áreas da saúde e da educação se mostra necessário, assim como investir na formação dos profissionais de ambos os setores, para incentivar estratégias que promovam o fortalecimento dos jovens quanto se cuidarem e decidirem sobre a própria vida. |