Transplante de células mononucleares da medula óssea em um modelo experimental de lesão da medula espinhal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Kaminski, Elisa Lettnin lattes
Orientador(a): Costa, Jaderson Costa da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Medicina
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1623
Resumo: O Trauma-raquimedular (TRM) é uma patologia que afeta drasticamente a qualidade de vida dos pacientes acometidos, possui uma alta incidência e ocasiona um alto custo para o governo e a sociedade. Os tratamentos existentes para o TRM são apenas de cunho paliativo, não sendo capazes de reverter o dano neurológico ocasionado pelo trauma. Em função disso, é necessário investigar novas terapias que busquem soluções mais efetivas para esses casos. Os estudos com célulastronco de medula óssea (CTMO) têm demonstrado resultados animadores, mas ainda não definitivos para aplicação clínica; assim, a ampliação dos estudos préclínicos é indispensável. Para que uma pesquisa se concretize é preciso estabelecer de um modelo de lesão in vivo, desta forma nosso primeiro passo foi este, em seguida, buscamos, não somente, comparar o transplante de células mononucleadas da medula óssea (CMMO) com controle de veículo, como também, analisar o uso de duas vias de administração celular diferentes com janelas de tempo de transplante também distintas. A identificação da melhor via de administração para células-tronco e o tempo em que estas devem ser aplicadas também é fundamental para a prática clínica. Nossos grupos experimentais de estudo estão divididos entre vias de administração diferentes (intraparenquimatosa e subaracnóidea), com tempos de transplante de 48hs para via intraparenquimatosa ou direta, e 48hs e 9 dias para subaracnóidea ou punção lombar, bem como, dividem-se em tratados com CMMO, e seu controle de veículo (solução salina). Os animais foram avaliados quanto à função motora, através da escala de BBB, quanto à presença de CMMO na lesão, por meio de PCR, e quanto ao tamanho de lesão, através de técnica histológica. Nossos resultados demonstraram uma melhora da função motora no grupo tratado com 2 transplantes de CMMO pela via subaracnóidea e que estas células podem migrar para a lesão quando transplantadas por esta mesma via. A análise histológica revelou que o tamanho de lesão no grupo tratado com CMMO pela via direta era significativamente maior do que no grupo tratado com CMMO por punção lombar