Nosso corpo estranho, seguido de Charlie Brown n?o frequenta museus de arte
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola de Humanidades Brasil PUCRS Programa de P?s-Gradua??o em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8813 |
Resumo: | Esta tese ? uma pesquisa em Escrita Criativa. Na curta tradi??o dos trabalhos realizados nesta ?rea acad?mica no Brasil, o produto final da pesquisa costuma se apresentar em duas partes: uma cria??o ficcional ou po?tica e em um ensaio. No caso de meu trabalho, podemos afirmar que a entrega se apresenta n?o em duas, mas em tr?s partes, todas tendo como ponto de partida a presen?a do texto e de ferramentas narrativas e liter?rias dentro dos espa?os de exposi??o de artes visuais, assim como rela??es entre literatura e artes. Temos, portanto, a primeira parte, a narrativa Nosso corpo estranho, que busca narrar, exclusivamente com textos expositivos (plaquinhas e textos de parede), a vida, os conflitos e a obra do artista Jo?o Pedro. Este trabalho impresso no formato livro pretende ser n?o um romance, mas uma exposi??o port?til. A segunda parte, o ensaio Charlie Brown n?o frequenta museus de arte, prop?e a reflex?o sobre a ideia de ver o museu como um espa?o de leitura e narra??o. O museu como um livro ou mesmo g?nero liter?rio. Nessa parte, entre diversos exemplos discutidos, destacam-se as narra??es/exposi??es de Yuri Firmza, Sophie Calle, Joan Fontcuberta, Damien Hirst e Max Aub. E a terceira parte, Anexo (ou o terceiro cap?tulo de uma tese que n?o quer terminar), tenta dar conta de uma experi?ncia realizada para a banca de defesa deste trabalho. ? um breve anexo com a contextualiza??o e o dossi? fotogr?fico da exposi??o Nosso corpo estranho, que foi inaugurada na banca de defesa (28 de fevereiro de 2019) e esteve aberta ? visita??o ? com a promo??o de eventos, debates e palestras ? at? o dia 30 de abril de 2019. Esta exposi??o transformou a ?exposi??o port?til? em um ?livro de parede? (para parodiar uma express?o de Enrique Vila-Matas), convertendo-se em espelho invertido da narrativa impressa e abrindo novas possibilidades de leitura e reflex?o. Esta pesquisa, em um primeiro momento, entendia-se como um trabalho entre a literatura e as artes visuais. Mas acabou fazendo seu percurso tamb?m pela museografia, pela hist?ria dos museus e pela expografia. |