Valida??o de equa??es para estimativa de peso em idosos hospitalizados e institucionalizados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Annes, Maria Luiza Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola de Medicina
Brasil
PUCRS
Programa de P?s-Gradua??o em Gerontologia Biom?dica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8988
Resumo: Introdu??o: Ter a medida do peso corporal dos idosos ? de extrema import?ncia, n?o somente para a avalia??o nutricional, mas para outras situa??es cl?nicas como c?lculo de dose de medicamentos de volume ventilat?rio entre outros. Contudo, nem sempre sua obten??o ? poss?vel, por quest?es relacionadas aos pacientes (como a s?ndrome da imobilidade que ? relativamente frequente na popula??o idosa) e aos recursos (aus?ncia de balan?a, de dispositivos para obten??o do peso no leito). Rosa em sua tese de doutorado desenvolveu oito equa??es de estimativa de peso corporal em idosos hospitalizados brasileiros, envolvendo de uma a oito medidas antropom?tricas. Contudo, as mesmas n?o foram validadas. Objetivo: Validar equa??es de estimativa de peso corporal em idosos. M?todos: Para tanto, foi desenvolvido um estudo transversal, de acur?cia diagnostico. Participaram do estudo idosos hospitalizados e institucionalizados. As vari?veis investigadas foram: idade, sexo, peso aferido (balan?a), peso estimado (obtido atrav?s de 20 diferentes equa??es) e medidas antropom?tricas (altura, altura do joelho, semienvergadura, comprimento tronco-cef?lico e do bra?o, circunfer?ncia abdominal, do bra?o, da coxa, da panturrilha, do punho, do quadril, do t?rax, pesco?o e da cintura, dobra cut?nea subescapular, abdominal e tricipital que constam nas 20 equa??es que ser?o analisadas). Os dados foram digitados em planilha Excel e, posteriormente, analisados com o software estat?stico SPSS vers?o 21.0. Na fase descritiva, as vari?veis foram apresentadas por meio de frequ?ncias (absolutas e relativas), m?dia, desvio padr?o e valor m?nimo e valor m?ximo. Para a an?lise da correla??o do peso obtido pelas equa??es foram utilizados o Coeficiente de Correla??o Intraclasse e seus respectivos intervalos de confian?a (IC95%). O padr?o de concord?ncia entre as medidas foi representado pelo gr?fico de Bland-Altman. O Coeficiente de Correla??o Intraclasse foi classificado conforme Fleiss-Cohen em homogeneidade nula (CCI<0,31), med?ocre (CCI 0,31-0,51), mediana (CCI >0,51-0,71), boa (CCI >0,71-0,91) e excelente (CCI >0,91-1,0). Foram consideradas aplic?veis as equa??es com (1) CCI>0,710, (2) IC95% com menor dist?ncia entre os limites inferiores e superiores e (3) menor diferen?a m?dia e menor amplitude do limite de concord?ncia no gr?fico de Bland-Altman. Resultados: Foram avaliados 191 idosos, 60-98 anos, sendo a maioria institucionalizada (n=110), do sexo feminino (n=113) e deambulantes (n=144). Nos idosos hospitalizados, os Coeficientes de Correla??o Intraclasse (intervalo de confian?a 95%= IC95%; diferen?a das m?dias= d) das equa??es de Rosa I a VIII em rela??o ao peso aferido foram, respectivamente, 0,817 (IC95%=0,730-0,879; d=0,63), 0,856 (IC95%=0,773-0,909; d=-1,89), 0,921 (IC95%=0,880-0,948; d=-0,43), 0,934 (IC95%=0,899-0,957; d=-0,48), 0,942 (IC95%=0,912-0,963; d=-0,12), 0,926 (IC95%=0,835-0,962; d=-2,08), 0,941 (IC95%=0,899-0,964; d=-1,34) e 0,950 (IC95%=0,899-0,964; d=1,12). Em idosos institucionalizados, os coeficientes (IC95%, diferen?a das m?dias) foram respectivamente, 0,831 (IC95%=0,452-0,957; d=-5,56), 0,832 (IC95%=0,547-0,920; d=5,04), 0,891 (IC95%=0,393-0,962; d=5,12), 0,972 (IC95%=0,951-0,983; d=1,38), 0,974 (IC95%=0,946-0,986; d=1,56), 0,994 (IC95%=0,375-0,984; d=4,08), 0,893 (IC95%=-0,13- 0,973; d=6,56) e 0,896 (IC95%=-0,012- 0,974; d=6,48). Conclus?o: Todas as oito equa??es de estimativa de peso de Rosa obtiveram uma classifica??o de boa a excelente em idosos hospitalizados e institucionalizados, sendo as equa??es IV e V as que apresentaram melhor desempenho nos dois cen?rios. Finalmente, recomenda-se a utiliza??o da equa??o IV por envolver um menor n?mero de medidas antropom?tricas.