Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Castro, Fabio Caprio Leite de
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Orientador(a): |
Stein, Ernildo Jacob
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2819
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Resumo: |
O conceito de má-fé, concebido por meio da ontologia fenomenológica sartriana, permite buscar um caminho em direção a uma filosofia moral da existência. Tomando-se as premissas ontológicas sobre o modo de ser do Para-si-para-outro, a liberdade é uma condenação existencial. Essa condição pode ser assumida na angústia ou encoberta na má-fé. Ao assumir a angústia, a consciência assume a sua liberdade em situação. Ao mascará-la, a consciência faz um esforço para Ser que se mostra na situação e, portanto, traz implicações para a Alteridade. A fim de aprofundar os reflexos que a conduta de má-fé apresenta na relação com o outro, a obra sartriana é tomada em todo o seu conjunto. Com isso, torna-se possível identificar as condutas de má-fé e descrever paradigmas de condutas inautênticas. Embora Sartre não tenha elaborado filosoficamente uma resposta sobre as conseqüências morais da má-fé, há no conjunto de sua obra elementos que permitem esclarecer o problema. A conduta autêntica coloca como fim a liberdade em situação frente ao outro. Justamente porque a má-fé tem conseqüências morais que a autenticidade deve ser preferida e buscada por meio da conversão moral. |