Nanocápsulas formadas por dispersão aquosa de poliuretano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Velho, Fernanda da Costa lattes
Orientador(a): Ligabue, Rosane Angélica lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais
Departamento: Faculdade de Engenharia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3177
Resumo: As nanopartículas poliméricas têm sido desenvolvidas como uma importante estratégia para liberação de fármacos convencionais, proteínas, vacinas e, mais recentemente nucleotídeos. O estudo visando obter nanopartículas poliméricas com um sistema de liberação programado e controlado é de extrema relevância. Este trabalho teve como objetivo a produção de nanocápsulas de poliuretano-óleo (PUóleo) através de dispersão aquosa de poliuretano, utilizando a policaprolactona (PCL) ou polietileno glicol (PEG) como polióis, isoforona diisocianato (IPDI), ácido dimetilol propiônico (DMPA) como surfactante interno, lauril éter sulfato de sódio (LESS) como surfactante externo e os óleos de miglyol 812 e de açaí. A síntese das nanocápsulas foi realizada variando-se os parâmetros reacionais como razão NCO/OH, concentração de surfactante externo e interno, concentração de óleo, o tipo de óleo e de poliol, a velocidade de agitação e a etapa de dispersão. A partir das nanocápsulas formadas, foram feitos filmes e avaliados a degradação destes em meio tamponado, bem como, o pH das dispersões, a relação de massa molecular entre polímero e óleo, a solubilidade dos filmes obtidos frente ao óleo de açaí e, por fim, uma avaliação preliminar do encapsulamento das nanocápsulas. O método de dispersão aquosa de poliuretano se mostrou eficaz para a formação de nanocápsulas possuindo como vantagem o uso de pequena ou nenhuma quantidade de solvente. Através das técnicas de MEV e MET foi possível observar a formação de nanopartículas de forma esférica com a presença de um núcleo escuro envolto por uma membrana mais clara caracterizando uma nanocápsula do tipo core-shell