The ontological structure of collective action

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cichoski, Luiz Paulo da Cas lattes
Orientador(a): Müller, Felipe de Matos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7448
Resumo: Quando nós falamos sobre entidades coletivas, ação é o tipo de atribuição mais comum. Nós rotineiramente falamos coisas tais como: “China suspende todas as importações de carvão da Coreia do Norte”; “Uber está investigando acusações de assédio feitas por ex-funcionário”; “A Suprema Corte estuda o caso de um tiro disparado nos E.U.A. que matou um adolescente no México”; “Malásia retira embaixador na Coreia do Norte”; “SpaceX lança foguete a partir da histórica ‘plataforma da lua’ da NASA.”. São essas atribuições verdadeiras? Com certeza todas elas poderiam ser meramente metafóricas. Nós poderíamos tomar entidades coletivas como agentes somente como uma maneira de falar. Neste trabalho, eu argumento em favor de uma posição realista a respeito de entidades coletivas e seu status de agente; tornando algumas dessas sentenças verdadeiras. Ultimamente, muitos filósofos têm abordado esse tópico, mas a discussão tende a ser guiada pelo problema da intencionalidade coletiva, o problema de como entidades coletivas podem possuir estados mentais. Meu trabalho tenta trazer mais elementos da filosofia da ação para a investigação de ações coletivas. Eu tomo como guia o problema da individuação da ação, porque esse tópico aborda questões de central importância para ações coletivas. Especialmente a questão das ações agregadas: ações que são compostas de outras ações, que parecem ser os casos paradigmáticos de ações coletivas, na medida em que ações coletivas são, presumivelmente, compostas de ações individuais. O problema da individuação da ação nos leva a dois conceitos centrais da natureza da ação: ação básica e intenção. Neste trabalho, eu mostrarei como uma investigação sobre ação básica pode nos ajudar a localizar o lugar das contribuições individuais em ações coletivas e como uma investigação sobre intenção pode localizar um elemento fundamental da ação que é irredutível e distintivamente coletivo nos casos de ações coletivas. Depois de explorar esses dois conceitos centrais, eu ofereço uma definição de ação que leva a sério o lugar da intenção como guia para identificar quando um evento constitui uma ação.