Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Fagherazzi, Sandra Barp
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Orientador(a): |
Schwanke, Carla Helena Augustin
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica
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Departamento: |
Instituto de Geriatria e Gerontologia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2612
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Resumo: |
Introdução: com o processo de envelhecimento, o indivíduo vai sofrendo alterações, que, se associadas às doenças crônicas não transmissíveis, poderão trazer prejuízos na qualidade de vida e capacidade funcional do idoso. Entendendo as alterações pulmonares do envelhecimento e os fatores que influenciam na função pulmonar, podemos agir para diminuir o impacto destas sobre a capacidade funcional do idoso. Um parâmetro para avaliar a função pulmonar, que no idoso está diminuída, é a medida das pressões ventilatórias máximas, que mensura a força dos músculos ventilatórios, a qual se apresenta alterada tanto pelas modificações no sistema músculo-esquelético quanto no sistema respiratório pelo envelhecimento. Objetivos: determinar as pressões respiratórias máximas dos idosos do Estudo Multidimensional dos Idosos de Porto Alegre Brasil (EMIPOA), e analisar sua associação com variáveis sócio-culturais, econômicas, antropométricas, qualidade de vida, atividade física e atividades de vida diária. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo transversal, realizado através de análise de um banco de dados de uma amostra de base populacional dos idosos do EMIPOA. Foram avaliados 396 idosos, entre os anos de 2005 e 2006, onde responderam a um questionário de avaliação com as informações sociodemográficas, percepção de saúde e demais informações sobre doenças. As pressões ventilatórias máximas foram mensuradas através de manovacuometria. Também foram empregados os instrumentos Questionário Internacional de Atividades Físicas (IPAQ), Escala de Competência para o Auto Cuidado (ECDAC), World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref), Índice de Barthel, Timed Up and Go Test (TUG) e teste do alcance funcional. Resultados: os valores de PIM e PEM obtidos para a população em estudo foram respectivamente 62,1±28 cmH2O e 83,8±35,9 cmH2O. Homens apresentaram valores significativamente superiores ao das mulheres (PIM=76,9±29,9 cmH2O contra 54,5±23,7 cmH2O; p<0,001 e PEM=111,2±37,4 cmH2O contra 69,7±25,5 cmH2O; p<0,001). Algumas variáveis tiveram diferença significativa de influência em ambas pressões ventilatórias máximas, tais como escolaridade (p=0,008), renda (p<0,001), necessidade de auxílio para ao menos uma atividade habitual (PIM p=0,003 e PEM p=0,036), doenças crônicas, prática de atividades físicas, auto percepção de saúde, independência e qualidade de vida. Conclusão: o estudo mostrou que as medidas avaliadas de força muscular ventilatória sofrem alterações com o envelhecimento e também diretamente de algumas variáveis, como escolaridade, renda, nível de independência, nível de atividade física, qualidade de vida e capacidade funcional. |